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Tricotilomania

Entenda transtorno que leva Amanda, do BBB23, a arrancar o cabelo

Comportamento da sister foi apontado por internautas nas redes sociais e colegas de confinamento

Redação iBahia • 12/04/2023 às 11:05 • Atualizada em 12/04/2023 às 11:23 - há XX semanas

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					Entenda transtorno que leva Amanda, do BBB23, a arrancar o cabelo
Foto: Reprodução

A Amanda, participante do BBB23, vem sendo assunto nas redes sociais após ser flagrada arrancando fios de cabelo ou usando as madeixas como fio dental, por exemplo. Entre críticas e comentários, a palavra "tricotilomania" apareceu e foi indicada como o motivo para as atitudes da sister.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), a tricotilomania é uma desordem comportamental em que a pessoa sente um impulso recorrente e incontrolável de arrancar os fios de cabelo ou os pelos do corpo, como sobrancelhas, cílios e barba.

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A tricotilomania é classificada como um transtorno de controle dos impulsos e faz parte do espectro do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Ainda segundo informações da SDB, em 5 a 20% dos casos essa condição evolui para tricofagia, distúrbio em que a pessoa passa a comer os fios após arrancá-los.

Nesse estágio, a pessoa pode desenvolver, a longo prazo, quadros de obstrução do trato digestivo devido aos tufos ingeridos. Esse comportamento já foi observado em Amanda não só pelos internautas, mas também por Aline Wirley. Na ocasião, a sister percebeu uma falha na cabeça de Amanda e pediu que a sister não arrancasse mais os fios.

Sem causa definida, a tricotilomania pode estar ligada a fatores como ansiedade e problemas emocionais, genéticos ou neurobiológicos. Essa divergência pode dificultar o diagnóstico da doença, uma vez que a pessoa nem sempre percebe o ato de puxar os fios e só vai ao médico ao apresentar falta de cabelos ou pelos. Porém, dados apontam que, na idade adulta, as mulheres são as mais atingidas pela condição, sendo quatro para cada homem.

O tratamento para essa condição deve ser interdisciplinar e individual. Ainda de acordo com a SDB, o diagnóstico da causa do transtorno será essencial ara saber como o tratamento deve ser feito.

Além do dermatologista, alguns casos podem exigir diagnósticos por psicólogo ou psiquiatra, o que poderia demandar a utilização de medicamentos para ansiedade e depressão, por exemplo. As terapias cognitivo-comportamentais podem fazer parte de esse processo, para ajudar a identificar os gatilhos que levam ao comportamento.

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