Uma pesquisa feita pelo Instituto Ipsos com 1,2 mil pessoas nas cinco regiões do Brasil revelou que apenas 27% das pessoas usam repelente. Embora haja divulgação sobre as possíveis complicações ligadas ao vírus zika, como a síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia, o número de pessoas que se protegem com o repelente ainda é baixo. Por outro lado, 96% afirmam que eliminam os criadouros do Aedes aegypti em casa, como vasilhas e recipientes. Foram ouvidos moradores de 72 cidades e a enquete tem margem de erro de três pontos porcentuais, para mais ou menos. "A principal causa para o brasileiro não usar o repelente é o preço. Também tem a falta de hábito e o fato de ter se espalhado que só alguns repelentes são eficazes contra o mosquito da dengue", explica Danilo Cersosimo, diretor de opinião pública da Ipsos no Brasil. Adiar a gravidez é algo recomendável para 75% das mulheres entrevistadas e para 59% dos homens. O aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados.
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