"Ainda espero o telefone tocar", diz pai de garoto desaparecido

O engenheiro aposentado Antônio Carlos Ratto vive um drama desde que seu filho Lucas Pereira, então com 3 anos, desapareceu no município de São Carlos, no interior paulista, há oito anos. “Ainda espero o telefone tocar”, desabafou em entrevista ao portal G1 nesta quarta-feira (25).

Ratto tem esperança de que alguém o ajude a localizar o garoto, que hoje estaria com 12 anos. “Eu continuo na busca. Quando alguém me liga e passa informações, vou procurar, vou a programas de televisão, mas não posso fazer nenhuma loucura”, lamentou.

Há cerca de dois meses, ele postou um texto em uma rede social falando sobre uma lembrança com o filho Lucas. "Hoje eu abri um livro. Não sei exatamente por que, dentre tantos de minha biblioteca, escolhi aquele. Quando o abri, na primeira página, havia um desenho e o seu nome", escreveu.

De acordo com o G1, o sumiço de Lucas ainda é investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para onde o caso foi transferido em 2014. A delegada Maria Helena do Nascimento, classificou o desaparecimento como enigmático e enviou ofícios a escolas e hospitais de todo o país com informações sobre o garoto, porém, nunca obteve retorno.