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'Amor que eu sinto é doentio',diz homem antes de matar a ex

Pouco antes de matar a ex-mulher, Maciel mandou um áudio falando sobre o amor que sentia por ela

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Redação iBahia

08/05/2019 às 7:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:41 - há XX semanas
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Jacqueline dos Santos Pereira, de 39 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro, no bairro de Santa Maria, no Distrito Federal. O homem foi identificado como Maciel Luiz Coutinho da Silva, de 41 anos, fugiu do local e cometeu suicídio pouco depois.

Ao G1 Distrito Federal, amigos de Jacqueline contaram que na manhã de segunda-feira (6), o suspeito foi até o trabalho da ex-mulher, que era gari, e a ameaçou. Segundo vizinhos, por volta das 16h, ele pulou o muro da casa onde Jaqueline morava. A vítima gritou por socorro, e minutos depois, Silva saiu em uma motocicleta. Ainda segundo os vizinhos em relato ao G1, Jacqueline foi encontrada sem vida. Maciel e Jacqueline foram casados por 25 anos, tinham três filhos e estavam separados há dois meses.

Foto: Reprodução

Pouco antes de matar a ex-mulher, Maciel mandou um áudio falando sobre o amor que sentia por ela. "O amor que eu sinto por você é, um amor doentio mesmo. Na minha cabeça todo mundo que se aproxima de você é que te quer. Esse seu jeito de ser era tudo que eu precisava em numa mulher. Eu tinha medo de te perder. Tudo que eu fiz você passar foi por amor. Esse amor que eu nem gosto de sentir. Nunca gostei, nunca quis sentir esse amor por você dessa forma", disse.

Ainda ao G1, a polícia afirmou que o motivo do crime foi ciúmes. Maciel Luiz Coutinho da Silva não aceitava um novo relacionamento da ex-mulher

No dia 5 de março, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher concedeu uma medida protetiva para Jacqueline. Na decisão, foi determinando o afastamento de Silva da casa da vítima.

Ele foi proibido de manter contato com Jacqueline, por qualquer meio e modo. O ex-marido deveria ainda ficar a, pelo menos, 300 metros de distância da ex-mulher.

Ainda segundo o G1, no entanto, no dia 13 de março, o mesmo juizado revogou a medida protetiva, a pedido de Jacqueline. A vítima chegou a pedir uma nova medida protetiva.

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