Seis meses após indiciada por injúria racial contra o goleiro do Grêmio, Aranha, Patrícia Moreira tenta recomeçar a vida. Para isso, segundo o advogado da moça, Alexandre Rossatto, ela até se disfarça para sair nas ruas. "Ela mudou a aparência, mexeu no cabelo e de vez em quando usa gorro para se disfarçar, quando não está tão calor. Quer manter o anonimato e evitar qualquer xingamento ou agressões", explica o representante da jovem ao jornal 'Extra'."A Patrícia não tem feito nada, tem ficado só em casa, no canto dela. Os irmãos a pegam no fim de semana para não ficar tão presa. Mas ela quer ficar quieta. Trocou telefone, não tem rede social e só agora retomou o contato com alguns amigos. Ela tenta refazer a vida, está em um trabalho inferior ao anterior, mas é uma recolocação. Não é mais ameaçada, mas ficou tachada de racista. No ônibus, as pessoas a reconheceram, apontaram, mas como pega sempre o mesmo, já nem falam mais", ressalta Alexandre Rossato.
Relembre o casoNo dia 28 de agosto de 2014, Patrícia Moreira assistia ao jogo de Grêmio e Santos, pela Copa do Brasil. Da arquibancada, ela foi flagrada ao xingar o goleiro Aranha de macaco. O caso tomou repercussão nacional. Ela teve a casa incendiada, perdeu o emprego e sofreu até agressões verbais. Na justiça, foi indiciada por injúria racial contra o goleiro do Grêmio.
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