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Após denúncias, Facebook tira do ar página racista

"Eu, Gustavo guerra, o grande aiatolá da raça branca, em breve voltarei, estou fazendo novos vídeos, aguardem!" postou dono da página

• 26/02/2015 às 20:13 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:22 - há XX semanas

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Após denúncias de internautas, o Facebook resolveu excluir duas página com o título "Eu não mereço mulher preta", que veiculava conteúdo racista, por "violação dos termos de uso". A página já tinha mais de mil curtidas. Semanas depois a página voltou ao ar. "A nossa última página caiu, portanto criamos outras. Não iremos nos deixar calar pelo politicamente-correto", escreveu o responsável pela página, um rapaz de nome Gustavo Guerra Rizzotto, que é morador da cidade de Caxias do Sul (RS). Segundo o UOL, o responsável não esconde ser nazista e a favor da legalização do estupro e contava com a ajuda de uma mulher identificada como Ivana Herlovitch. "Eu, Gustavo guerra, o grande aiatolá da raça branca, em breve voltarei, estou fazendo novos vídeos, aguardem! (sic)”, escreveu o gaúcho, aparentemente não temendo nenhuma punição pelos seus comentários racistas, voltando não só contra negros, mas contra homossexuais e esquerdistas.
Após denúncias de internautas, Facebook tira do ar a página 'Eu não mereço mulher preta'
Em uma postagem seguinte, Gustavo faz menção ao vilão da Marvel inspirado nos nazistas. “Somos brancos do sul, idolatramos a figura do CAVEIRA VERMELHA, somos nacionalistas do bem ,não somos racistas, apenas não sentimos atração por negras. Não entendo o ódio a nossa página? fizeram uma página EU NÃO MEREÇO MULHER BRANCA essa vocês não querem derrubar não é mesmo? (sic)”,disse. Na semana passada, o advogado paulista Thyago Cézar acionou a Justiça para que a página fosse derrubada e que o responsável fosse identificado e punido. “Também pedi para identificar as mais de mil pessoas que curtiram a página e compactuaram com aquilo. Se eles curtiram a página, eles são tão criminosos quanto quem a criou”, disse ao site JCNet. Polícia Federal passou a investigar o caso após uma denúncia da organização Rosa Marina Meyer, entidade que fiscaliza atitudes preconceituosas na internet. Rizzotto já tinha sido indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2014 por conta dos seus vídeos racistas e preconceituosos. Na época, ele afirmou que estava ciente que estava praticando crimes e que “pessoas contrárias às afirmações dele poderiam processá-lo se quisessem”. No Youtube ele mantém um canal no qual dá suas opiniões sobre diversos assuntos, relacionado a Nazismo, homofobia e anti-esquerdismo. Ele nega o Holocausto, critica o feminismo, ensina “como pegar vadias” e mostra seu "lado de músico".Veja um dos vídeos de Gustavo Guerra Rizzotto:[youtube se6ljIT-kpI]

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