Sob pressão depois do anúncio da derrubada dos juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, os bancos privados, que já tinham sido convocados pelo governo, irão a Brasília terça-feira (10) apresentar um conjunto de sugestões para reduzir o custo do crédito no país. Eles querem mudanças no Cadastro Positivo (que permite aos bancos conhecer o histórico do cliente), medidas para facilitar a execução das dívidas de inadimplentes e permissão para que os tomadores possam oferecer como garantia quotas de previdência privada, além de redução de impostos. As sugestões foram elaboradas por um grupo de trabalho formado por diretores da área de crédito e risco dos bancos privados, coordenado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O encontro será no Ministério da Fazenda. Segundo interlocutores, os bancos privados avaliam que o spread (diferença entre o custo da captação e o valor cobrado do tomador final) somente cairá com medidas de longo prazo, que melhorem as condições legais e tributárias e não apenas corte de juros “na canetada”. Eles acham ainda que, mesmo com os cortes nas taxas cobradas pelos bancos públicos, não vão perder clientes, porque há uma resistência natural em trocar de banco.
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