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BRASIL

Bares devem ter movimento menor na final da Copa

“Nós achamos que o público talvez não seja tão grande nessa confraternização", diz presidente

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11/07/2014 às 19:58 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:05 - há XX semanas
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Com o Brasil fora da final da Copa do Mundo, o crescimento no movimento nos bares do país deve ser menor neste final de semana em comparação ao início do Mundial, estima o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. No entanto, de acordo com Sampaio, o movimento nos bares nas cidades-sede da Copa subiu entre 30% e 50% em relação ao mesmo período do ano passado, “dependendo do local e da região”. Muitos brasileiros e turistas estrangeiros escolheram esse tipo de estabelecimento para assistir aos jogos da Copa, transmitidos em telões. “Nós achamos que o público talvez não seja tão grande nessa confraternização". Para Sampaio, o crescimento deve chegar a 20% no dia da final. Os bares localizados perto do Maracanã, onde Alemanha e Argentina irão disputar a final neste domingo (13), ou da Fifa Fan Fest, em Copacabana, registraram bom movimento durante o Mundial, segundo empresários. Manoela Ribeiro, dona de um bar que fica próximo ao estádio, contou que o número de clientes triplicou nos dias de jogos, incluindo torcedores de várias nacionalidades, até mesmo de países sem times na Copa, como Escócia, Honduras e El Salvador.
O crescimento no movimento nos bares do país deve ser menor neste final de semana em comparação ao início do Mundial, estima o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio
Mário Leandro, sócio de um estabelecimento em Copacabana, espera um bom movimento na reta final da Copa. “O movimento é ótimo. Cresceu em relação aos dias normais mais de 30%”, disse. “O consumo deles [estrangeiros] surpreende. Tomam muita caipirinha, a legítima, com cachaça”. Em outras regiões da cidade, o resultado foi menor. Lorena dos Santos, também dona de um bar, aponta queda de cerca de 50% por causa dos feriados decretados pela prefeitura em dias de jogos no Maracanã. “A maioria dos frequentadores não vem; prefere fazer churrasco em casa”, disse, informando que não vai abrir no domingo. Entretanto, nos dias fora dos jogos, “a casa enche do mesmo jeito, com gente na calçada”. Na Lapa, Gustavo Marins, proprietário de um bar, disse que não sentiu diferença no movimento em relação a dias normais. Se a frequência era reduzida durante o dia, “nós compensamos à noite”. Em relação aos hotéis, a estimativa é ocupação de 98% no dia da final da Copa. “O Rio foi a cidade que menos teve devolução de pacotes da Federação Internacional de Futebol (Fifa)”. Segundo Sampaio, o fato de a seleção brasileira estar fora da disputa da taça não afetou as reservas. Conforme o presidente da federação, os restaurantes populares estão entre os mais procurados pelos turistas, “porque a maioria dos turistas que vieram para a Copa não tem poder aquisitivo muito alto, tem usado principalmente para se alimentar comida a quilo, tem confraternizado mais nos bares”. Na avaliação da FBHA, a média de gastos tem sido entre R$ 200 e R$ 300 por dia, com alimentação, compras e transporte. A federação representa 66 sindicatos patronais em todo o Brasil nos setores de hospedagem (hotéis, pousadas, albergues e similares) e alimentação fora do lar (bares, restaurantes, casas noturnas e similares).

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