A partir de hoje (19), beneficiários que se desligarem voluntariamente do Bolsa Família poderão retornar ao programa sem a necessidade de um novo cadastramento. De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o retorno, caso necessário, poderá ser feito em um prazo de até 36 meses contado a partir da data do desligamento. “Criamos esse mecanismo para ter uma informação atualizada sobre essas famílias, sobre a melhoria da situação de vida delas.” Segundo a ministra, a medida pode dar mais segurança à família atendida pelo programa. “Se ela não precisar mais do Bolsa Família, poderá nos informar, sabendo que, se a situação de renda piorar, vai poder voltar automaticamente”, explicou. Segundo a pasta, o objetivo do chamado retorno garantido é estimular a busca por melhores condições no mercado de trabalho, uma vez que, de maneira geral, os beneficiários do programa têm empregos precários, mesmo quando formais. Para pedir o desligamento voluntário, o beneficiário deve procurar a prefeitura e informar, por meio de declaração escrita, a decisão de deixar o Bolsa Família. O gestor fará a atualização no sistema, sem a exclusão do cadastro da família. O cartão magnético permanece com o beneficiário. Para retornar ao programa, basta procurar a administração municipal e fazer a atualização dos dados.
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