icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
BRASIL

Brasil concede asilo político a senador boliviano

O parlamentar boliviano estava refugiado na Embaixada brasileira em La Paz

foto autor

08/06/2012 às 18:31 • Atualizada em 14/09/2022 às 10:42 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
O governo brasileiro decidiu nesta sexta (8) conceder asilo político ao senador boliviano Roger Pinto Molina, de 52 anos, líder da oposição no Congresso. O parlamentar boliviano estava refugiado na Embaixada brasileira em La Paz desde 28 de maio. Em nota, o Itamaraty diz que concedeu o asilo a Molina “à luz das normas e da prática do Direito Internacional Latino-Americano e com base no Artigo 4, Inciso 10, da Constituição Federal”. Molina fez o pedido de asilo político na semana passada. Ele alega sofrer perseguição por parte do governo de Evo Morales, por sua atuação em defesa dos direitos humanos. No entanto, Morales nega a acusação. O senador disse que a mulher dele, uma das três filhas do casal, e duas netas estão no Acre e as outras filhas e netos, na Bolívia. Ex-governador do departamento (estado) de Pando, na fronteira amazônica com o Brasil, o senador é acusado por autoridades locais de irregularidades. Uma reportagem do jornal La Razón, de La Paz, diz que o senador tem pelo menos 20 processos na Justiça, nos tribunais de La Paz, Santa Cruz, Sucre e Cobija, que se referem principalmente a acusações de desacato, venda de bens do Estado e corrupção. Na semana passada, autoridades do governo reagiram ao pedido de refúgio na Embaixada do Brasil. “Não há presos políticos ou perseguição política [na Bolívia], mas acusados de atos de corrupção e infrações penais. Se ele acredita que não cometeu esses crimes pode ficar feliz e se defender”, declarou o vice-presidente do país, Álvaro García Linera, à imprensa local.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil