Campeão brasileiro de boxe na categoria meio-médio ligeiro pela Associação Nacional de Boxe (ANB), o lutador baiano radicado no Ceará Flávio Leal, de 32 anos, teme pelo fim de sua carreira por conta das lesões que sofreu no fim de semana. Em entrevista ao portal Uol, ele explicou que está em apuros desde o último sábado (29), quando espancou um assaltante que invadiu seu apartamento e rendeu sua família, em Fortaleza.
Com uma fratura no braço esquerdo, Leal perdeu temporariamente os movimentos de dois dedos da mão esquerda. Ele está com medo de não poder voltar a lutar e também procura um novo lar, pois também teme represálias de criminosos. Por enquanto, ele a família moram de favor na casa de um aluno do pugilista. Segundo ele, a esposa e os filhos, uma menina de 15 anos e um menino de dois meses, estão traumatizados. A esposa não quer voltar ao local do ocorrido.
"Eu tive calma. Achei que ele estivesse com outra pessoa. Entrei e vi que era só ele. Ele apertou minha filha. Puxei o braço da minha filha, ele correu para cima do berço com meu filho de dois meses. Aí começou a briga", resumiu Flávio Leal, que voltava de um evento quando encontrou o bandido em casa.
Ele e o assaltante serão ouvidos pela Polícia Civil de Fortaleza nesta quinta-feira (4). Depois de medicado, o bandido foi liberado e responde em liberdade pela tentativa de roubo. Já Leal lamenta. No sábado, ele lutaria pelo cinturão sul-americano meio-médio ligeiro contra o gaúcho Eduardo Milder. O combate foi adiado.
Entenda o caso - Ao chegar em casa e se deparar com o bandido, o pugilista entrou em luta corporal e bateu muito, mas também se feriu. "A faca penetrou no meu braço, quebrou no meio do meu braço. Por conta da cirurgia eu não posso dar aula porque eu estou machucado. O meu braço esquerdo está todo ferido. Tem seis perfurações. Levei também dois pontos no peito. Por sorte a faca quebrou e ele ficou só com o cabo e a lâmina", contou ao Uol. Leal fez um vídeo com o assaltante e também o sangue espalhado pela casa que já gerou mais de cinco milhões de visualizações. Na rua, populares também agrediram o bandido.
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