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Caso Bruno e Dom: PF do Amazonas confirma mandado de prisão contra novo suspeito

A decisão foi expedida pela Justiça Estadual de Atalaia do Norte, que investiga o caso

Agência O Globo • 18/06/2022 às 11:07 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:11 - há XX semanas

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					Caso Bruno e Dom: PF do Amazonas confirma mandado de prisão contra novo suspeito
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

A Polícia Federal do Amazonas informou que foi expedido um novo mandado de prisão, desta vez contra Jeferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha", na investigação sobre o assassinato do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira. A decisão foi expedida pela Justiça Estadual de Atalaia do Norte, que investiga o caso.

Na tarde desta sexta-feira, a PF já havia divulgado nota confirmando que "remanescentes" do jornalista Dom Phillips, desaparecido desde o último dia 5 no Vale do Javari, na Amazônia, foram identificados em material recolhido em local que foi apontado por Amarildo da Costa de Oliveira. Conhecido como Pelado, Amarildo confessou ter matado Dom e o indigenista Bruno Pereira.

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Segundo a PF, a confirmação veio a partir de um exame de "odontologia legal combinado com a antropologia forense". Isso significa que os peritos conseguiram comparar os restos mortais com laudos da arcada dentária do inglês, enviados pela família dele.

Se o prontuário for de qualidade e recente, isso é feito de forma bem eficiente e rápida - afirmou o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo.

Ainda falta confirmar se os restos mortais do segundo corpo são compatíveis com o de Bruno Pereira. Conforme fontes que acompanham as investigações, após serem mortos, os dois foram queimados antes de serem enterrados - portanto, os "remanescentes humanos", como definiu o ministro da Justiça, Anderson Torres, não estão em bom estado de conservação. A perícia está sendo feita no Instituto Nacional de Criminalística da corporação, em Brasília.

Já a "antropologia forense" analisa características do corpo para identificar a vítima, como marcas de nascença, cicatrizes, tatuagens e a estrutura óssea. A confirmação definitiva só deve vir, no entanto, com o exame de DNA, que costuma demorar mais e deve ser concluído na próxima semana.

A PF acrescentou no texto que "os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos" seguem em curso.

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