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Caso Pesseghini: laudo atesta hipótese de chacina e suícidio

Detalhes sobre a ordem dos crimes também foram desvelados pelo estudo

• 03/09/2013 às 16:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:59 - há XX semanas

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A Polícia Técnico-Científica de São Paulo entregou à Polícia Civil o laudo técnico sobre o caso da chacina da família Pesseghini. O documento, de acordo com entrevista concedida pelo delegado Luiz Maurício Blazeck, fortalece a suspeita de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, foi responsável pela morte de todos os seus familiares e se suicidou horas após o crime. Em entrevista concedida ao G1 nesta terça-feira (3), Blazeck afirmou que os resultados do laudo "caminham na mesma direção" da apuração do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade. "No sentido geral, eles caminham para o mesmo norte, a mesma linha da investigação. Agora temos de verificar os detalhes de cada um deles, se necessário formar quesitos para alguma dúvida que possa ocorrer", afirmou. O DHPP irá pedir à Justiça mais 30 dias para a conclusão do inquérito e deverá convocar algumas testemunhas novamente para ajudar na investigação. A polícia também aguarda o resultado da perícia psiquiátrica de Marcelo Pesseghini para anexar ao inquérito. Entenda como foi o crime, de acordo com o laudoPeritos e policiais civis se reuniram para debater os resultados dos laudos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML), que sugerem a ordem em que as mortes ocorreram. Segundo o estudo, a chacina e o suícidio ocorreram entre 0h20 e 14h do dia 5 de agosto. De acordo com os laudos, a primeira vítima foi o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos. Ele estava dormindo e foi morto com um único disparo na cabeça. Como o sargento sofria com um problema de apnéia e roncava alto, sua esposa, a cabo Andreia Bovo Pesseghini, 36, não dormia com ele.
Pai de Pesseghini, o sargento Luís Marcelo, teria sido a primeira vítima do filho
Apesar disso, ela ouviu o disparo, acordou e foi até o cômodo para checar o que aconteceu. Então, ela foi baleada pelas costas, na nuca, e morreu. Em seguida, Marcelo teria ido até a residência de sua tia-avó e sua avó materna. Esta última, Benedita de Oliveira Bovo, 67, estava dormindo e foi morta com um tiro na cabeça. Em seguida, Bernadete Oliveira da Silva, 55, sua tia-avó, despertou e foi atingida por dois disparos. As duas vítimas estavam com perfurações na cabeça. Depois de cometer os crimes, Pesseghini teria pegado o carro da mãe e dirigido até o Colégio Stella Rodrigues, onde chegou por volta das 1h. Ele então dormiu dentro do veículo e aguardou o horário do início da aula. Na escola, ele compartilhou com alguns colegas que havia matado seus familiares, conforme o depoimento destas testemunhas. Após a aula, ele pegou carona com o pai de um amigo e se suicidou dentro de casa, por volta das 14h. De acordo com os peritos, foram encontrados fios de cabelos queimados próximos ao cano do revólver, o que atestam a possibilidade de suicídio. O fato de Marcelo ter usado a mão esquerda para se matar também corroboram esta tese: o menino era canhoto. Matéria original: Correio 24h Caso Pesseghini: laudo atesta hipótese de chacina e suícidio, diz delegado

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