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BRASIL

Centrais sindicais ameaçam convocar greve geral em agosto

Nesta sexta (12), os líderes das centrais sindicais irão se reunir para avaliar a série de manifestações pelo país

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12/07/2013 às 11:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:28 - há XX semanas
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As principais centrais sindicais do país ameaçaram durante as paralisações desta quinta (12) fazer uma greve geral em agosto, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo federal. Para o presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem mais condições de seguir no cargo, diante do cenário de elevação da inflação e dos juros. “A equipe econômica perdeu as condições de dirigir o Brasil. É necessário a demissão da equipe econômica. O ministro Mantega fala e ninguém mais presta atenção”, disse o sindicalista que é deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro. O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirma que há dois prontos nos quais o governo federal e os sindicatos divergem: a taxa de juros e o superávit primário. “Nesse governo federal, em relação à política, nós temos uma grande divergência. A revisão da taxa de juros foi uma excrescência. Outro ponto equivocado é o superávit primário, que pode ter eficiência em outra conjuntura econômica, mas não na atual”, afirmou.
Paralisações deixam cidades sem ônibus, bancos e aulas (Foto: Marina Silva)
Nesta sexta (12), os líderes das centrais sindicais irão se reunir na sede da Força, na capital paulista, para avaliar a série de manifestações pelo país. A expectativa é de que marque uma nova data, em agosto , de manifestações e paralisações, o que pode evoluir para uma greve geral. Para evitar a convocação da greve geral, as centrais pedem que, pelo menos, o governo federal atenda a uma das reivindicações: ou ao fim do fator previdenciário ou à redução da jornada. “Eu acho que está chegando no limite. Iremos discutir os passos que serão tomados no futuro”, afirmou o presidente da Central dos Sindicatos do Brasil, Antonio Neto. “Se não atender as nossas reivindicações, podemos fazer uma greve maior, é uma questão de entendimento ou não entendimento”, disse o presidente nacional da CUT. O governo federal não se pronunciou sobre os atos. Matéria original do Correio Centrais sindicais ameaçam convocar greve geral em agosto

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