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Com depressão, cadela adotada morre dois meses após o dono

"Depois que ele morreu ela foi ficando triste, não comia mais nada", disse viúva

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06/08/2015 às 20:12 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:42 - há XX semanas
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Uma cadela vira-lata parou de comer e morreu depressiva dois meses após a morte de seu dono, o aposentado Cesário Cespedes Valverde, 69 anos, que infartou no dia 1º de junho. A história chamou atenção dos moradores de Novo Horizonte, em São Paulo. Fila, que foi adotada pelo homem há 8 anos, acompanhava Cesário em todos os passeios que ele fazia, fosse uma simples ida ao supermercado ou uma caminhada na praça. Após a morte do dono, ela parou de comer e passou a chorar todos os dias.
"Depois que ele morreu ela foi ficando triste, não comia mais nada, única coisa que fazia era beber água. Não queria mais sair de casa, foi ficando cada vez mais deprimida, parecia que sentia a falta dele", disse Maria Lúcia Duarte Cespedes, viúva de Cesário ao G1. Segundo informações do site, Cesário era um antigo morador de Novo Horizonte e, por isso, todos conheciam a história dele e da cachorinha. "Eles viviam andando pelas ruas juntos. Onde o Cesário estava, a Fila estava atrás dele", lembrou Maria Lúcia. Em entrevista ao G1, Maria Lúcia revelou um fato que simboliza o amor de Fila pelo dono. "Quando ele passou mal, os bombeiros vieram buscá-lo e a Fila foi atrás da ambulância. Quando chegamos ao hospital ela estava lá na porta, parece que ela sabia o que iria acontecer", contou. Após o falecimento, Fila visitou o veterinário diversas vezes, mas os médicos não descobriram nenhum problema físico que fizesse a cadela não comer. "Ela fez exames, deram injeção para fortalecer, mas um dos veterinários disse que ela estava triste mesmo, que não tinha problemas de saúde", revelou a viúva. Um voluntário de uma associação de proteção de animais na cidade postou a história na internet, que fez sucesso e foi bastante compartilhada nas redes sociais. "É uma história muito triste. Ele morava perto de casa e sempre via os dois juntos. Isso mostra o amor de um animal pelo seu dono. Quando a gente vê histórias assim, fica se imaginando como alguém pode ainda judiar de um cachorro", disse Marco Antônio Rodrigues.
Correio24horas

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