A insegurança das famílias em relação ao mercado de trabalho é o principal fator de redução do consumo nos próximos meses, embora a inflação elevada e a alta de juros também contribuam para a maior cautela. Com a deterioração em todos esses indicadores, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 6,1% ante fevereiro, atingindo pelo segundo mês consecutivo o mínimo histórico da série, iniciada em janeiro de 2010.
Os bens duráveis são os principais cortes do orçamento: quase metade das famílias acha que é um mau momento para adquirir esse tipo de produto, informou ontem a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “As famílias estão ficando mais inseguras em relação à renda futura e ao emprego”, afirmou a economista da CNC Juliana Serapio. Segundo ela, a desaceleração do mercado de trabalho gera essa incerteza e explica a cautela das famílias na hora das compras. “Elas tendem a evitar o consumo de itens desnecessários”, falou.
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