O Tribunal Superior do Trabalho (TST) começou a julgar às 16h13 desta terça-feira (11) o dissídio coletivo dos Correios. A greve da categoria começou no dia 14 de setembro. A última tentativa de acordo antes do julgamento aconteceu na noite desta segunda-feira. O ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do dissídio, se reuniu com representantes dos Correios e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Não houve avanço nas propostas. Na reunião, a direção dos Correios informou ao ministro que aceita a proposta que inclui o pagamento imediato de abono de R$ 800 e aumento real de R$ 60 a ser pago no dia 1º de janeiro de 2012. Os trabalhadores receberiam também reajuste de 6,87% retroativo a 1º de agosto. A proposta foi feita pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, na sexta-feira. Ao final da reunião, o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, disse que a proposta já foi rejeitada em assembleia na semana passada e descartou a possibilidade de uma nova consulta aos trabalhadores nesta terça-feira para tentar impedir o julgamento do dissídio. O principal impasse está no desconto dos dias parados, que os Correios não abrem mão e os trabalhadores não aceitam. A empresa quer descontar seis dias parados dos salários dos grevistas. Ofereceu o desconto em 12 parcelas mensais a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, mas a proposta foi rejeitada.
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