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BRASIL

Compras natalinas ajudam a reduzir atraso de pagamento de dívidas

O recuo na inadimplência também é reflexo da entrada da primeira parcela do décimo terceiro salário na economia

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16/12/2014 às 13:51 • Atualizada em 31/08/2022 às 7:34 - há XX semanas
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Os atrasos acima de três meses nos pagamentos das empresas tiveram queda de 5,3% em novembro, na comparação com outubro. Em relação a novembro do ano passado, também houve redução, de 3,3%, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. No acumulado de janeiro a novembro, a inadimplência aumentou 6,1%.
Em nota técnica, a Serasa Experian justificou que o mês de novembro teve 20 dias úteis, número menor que outubro (23), o que causou, principalmente, queda expressiva na emição de cheques sem fundos (-12,1%) e de títulos protestados (-6,7%).
A nota destaca que o recuo na inadimplência também é reflexo da entrada da primeira parcela do décimo terceiro salário na economia. Com mais dinheiro em circulação, melhorou o fluxo de pagamentos de consumidores e de empresas.
Os atrasos de pagamentos das dívidas não bancárias tiveram queda (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) de 3,4%. A inadimplência com os bancos foi 1,9% inferior à de outubro.
No acumulado de janeiro a novembro, o valor médio dos títulos protestados aumentou 13,8% (de R$ 2.050,41 para R$ 2.333,80). Em relação ao valor das dívidas não bancárias, houve um acréscimo de 6,7% (de R$ 814,11 para R$ 868,68). O valor da inadimplência com os bancos teve queda de 7,3% (de R$ 5.296,09 para R$ 4.908,07) e o valor dos cheques sem fundos caiu 4,3% (de R$ 2.426,79 para R$ 2.322,01).

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