O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a bater a mínima histórica em março pelo terceiro mês seguido ao recuar 2,9% sobre o mês anterior, para 82,9 pontos. Em fevereiro, o índice tinha caído 4,9%, chegando a 85,4 pontos, de acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas.
A Fundação informou nesta quarta-feira (25) que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 5,6% em março, para 77,7 pontos. Já o Índice de Expectativas caiu 1,4%, a 85,8 pontos. Ambos os índices estão nos menores níveis históricos. "O ICC aprofunda a queda, afastando-se ainda mais dos níveis mínimos anteriores, registrados durante a crise financeira internacional de 2008-2009. Aos fatores econômicos, como inflação e mercado de trabalho, soma-se a preocupação do consumidor brasileiro com a turbulência do ambiente político e com os riscos de abastecimento de água e energia", disse o superintendente para ciclos econômicos da FGV/IBRE Aloisio Campelo, em entrevista à Veja. DívidasEm fevereiro, 24% dos consumidores brasileiros terminaram o mês com saldo negativo, de acordo com uma pesquisa feita pelo aplicativo GuiaBolso.O Nordeste do país registrou o maior porcentual de usuários com conta corrente negativa (28%). Os clientes de bancos da região também foram os que pagaram mais juros (254 reais). Dentro desse percentual, estão consumidores que utilizaram o cheque especial ou tiveram valores antecipados pelo banco ao registrarem saldo negativo na conta corrente, nos casos em que a instituição financeira não oferece o cheque especial. Em média, esses consumidores pagaram, em média, 199 reais em juros ao banco no mês. O levantamento foi feito entre os dias 24 e 28 de fevereiro com uma amostra de 11.993 pessoas que utilizam o aplicativo de controle financeiro, tanto pelo site, como em aplicativos para aparelhos móveis com sistema iOS e Android.
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