Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB e coordenador da campanha de Eduardo Campos, disse nesta quinta-feira (21) que não seguirá na função ao lado de Marina Silva. "Pela maneira grosseira como ela me tratou. Eu havia anunciado que minha função estava encerrada com a morte do meu amigo. Na reunião [de quarta-feira (20)] ela foi muito deselegante comigo. Eu disse que não aceitaria aquilo e afirmei: 'a senhora está cortada das minhas relações pessoais", disse Siqueira ao Jornal Folha de São Paulo.
O rompimento de Siqueira, militante histórico do partido, revela o quão difícil será a nova realidade eleitoral para o PSB. "Não houve engano nenhum. Não estou e não estarei em hipótese alguma na campanha desta senhora", completou. Carlos Siqueira não quis contar detalhes da reunião. Ainda segundo a Folha, entretanto, Marina chegou a dizer a ele que não precisaria mais se preocupar com a coordenação da campanha. Ele reagiu prontamente pela forma dita. "Se ela comete uma deselegância no dia em que está sendo anunciada candidata, imagine no resto. Com ela não quero conversa", disse.
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