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Corpo de estudante morta por professor é velado no DF

Familiares e amigos íntimos estiveram no velório da aluna morta a tiros Segundo parentes, jovem estudando de Direito sonhava em ser delegada

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02/10/2011 às 7:54 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:32 - há XX semanas
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O corpo da estudante de Direito Suênia Souza Farias, 24 anos, que foi morta por um professor universitário na sexta-feira (30) começou a ser velado desde as 18h deste sábado (1) no Cemitério de Taguatinga, região a 15 quilômetros de Brasília. O enterro acontece no domingo (2) às 14h. No velório, diversos familiares e amigos íntimos de Suênia se despediram da estudante do sétimo semestre do Curso de Direito. Os parentes a descreveram como uma moça tranquila, caseira e independente. Ela seria a primeira pessoa da família a se formar em um curso superior e sonhava em se tornar delegada. “Todo mundo tinha muito orgulho porque ela ia ser a primeira a se formar. Ela dava força para os primos fazerem uma faculdade, nem que fosse com financiamento. Era muito responsável”, disse a prima Vanessa dos Santos.
Parentes velam aluna assassinada no DF
Segundo a cunhada Eliana Pereira, a estudante queria ser delegada porque se indignava com os casos de violência que via na imprensa. “Ela queria mudar os casos que via na televisão, ficava chateada. Por isso quis fazer Direito. Ela corria atrás de justiça”, contou. O irmão de Suênia, Silvani Freitas, disse que a família não sabia que ela vinha sofrendo ameaças de Randrik Rodrigues, o professor universitário que supostamente a matou com três tiros. “Ela não queria preocupar ninguém. Nós chegamos a conhecer ele em uma festa em que fomos juntos, mas não tínhamos contato. Nunca podíamos imaginar”. De acordo com Vanessa, a estudante só teria relatado as ameaças para a irmã mais próxima, Silene Farias, e para o companheiro com quem estava reatando. Ela não chegou a apresentar queixas na polícia. “Ele dizia que se ela não ficasse com ele, também não ia ficar com o Hélio [marido]. Ele não parava de ligar, seguia ela em todos os lugares. Mas ela não acreditava que ele ia chegar a esse ponto”. Segundo a polícia, o fim do relacionamento de Rodrigues e Suênia teria motivado o crime. Eles teriam se conhecido no UniCEUB, onde ela era sua aluna, e se relacionado por três meses enquanto ela estava separada do marido. Insatisfeito com o fim do namoro, ele pediu para conversar com a estudante e os dois saíram de carro, de acordo com os policiais. A polícia afirma também que Rodrigues disse em depoimento que alvejou a ex-namorada com três tiros. “Segundo a versão dele, foi no ímpeto, durante a discussão, que ele resolveu reagir dessa forma”, disse o delegado responsável pelo caso, Ulysses Campos Neto. Após o crime, Rodrigues levou o corpo até a delegacia de Polícia de Recanto das Emas, na periferia do Distrito Federal e se entregou. As informações são do G1.

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