As eleições deste ano terão cinco vezes mais municípios aptos a votar utilizando o sistema biométrico em relação às de 2012. Naquele ano, 238 municípios estavam registrados para fazer uso da tecnologia. Em 2016, o total corresponde a 1.540, o que representa um aumento de 516.77%. Além desses, outros 840 municípios terão votação híbrida, ou seja, o registro dos eleitores será feito da forma tradicional e pelo uso da digital, dependendo da seção.
O número de eleitores cadastrados também aumentou. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que 46,3 milhões de brasileiros estão aptos a votar por biometria, o que representa 32% do total do eleitorado brasileiro. Em 2012, o total correspondia a pouco mais de 8 milhões. Na comparação, o crescimento foi de 574%.
Em 2014, durante o último pleito presidencial, quase 24 milhões de pessoas estavam cadastradas para utilizar da tecnologia na hora do voto. Os números representam apenas os registros quantitativos de eleitores aptos a participarem do processo por meio da identificação biométrica, o que independe de haver identificação biométrica no município desses eleitores.
De acordo com dados do TSE, a faixa etária com maior número de eleitores é aquela que corresponde a adultos entre 30 e 34 anos (11.23%). Logo abaixo, vêm adultos de 25 a 29 anos, 10.83%, e adultos de 35 a 39 anos (10.71%). A maior parte do eleitorado brasileiro é formada por mulheres (52%).
PROBLEMAS EM ELEIÇÕES ANTERIORES
Em 2014, a adoção do sistema biométrico provocou demora e longas filas em algumas zonas eleitorais. Em Niterói, no Rio de Janeiro, eleitores e mesários relataram problemas na hora de passar pela identificação digital. À época, algumas pessoas chegaram a desistir de votar.
O sistema biométrico permite que o eleitor tente por até oito vezes realizar o registro. Após esse número de tentativas, a solução é adotar o método tradicional de assinatura.
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