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Deputado diz que ladrão o obrigou a fazer fotos com DVD pornô gay

Padre Lobato (PV) foi assaltado na manhã desta sexta em Taubaté, SP. Criminosos levaram R$ 9 mil, além de roupas, relógios e notebook

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09/09/2011 às 18:06 • Atualizada em 03/09/2022 às 19:40 - há XX semanas
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Padre Afonso Lobato
O deputado estadual Padre Afonso Lobato (PV), que foi assaltado em sua casa em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (9), diz ter sido obrigado a fazer fotos segurando vídeos pornográficos homossexuais levados pelos criminosos. Ao menos cinco assaltantes invadiram a casa do político armados com fuzis e revólveres. Dois ficaram do lado de fora da casa. De acordo com Lobato, eles levaram DVDs pornôs e pediram para que ele segurasse o material enquanto era fotografado. Até as 16h45 desta sexta, ninguém havia sido preso. saiba mais “Eles trouxeram alguns vídeos pornográficos homossexuais, me obrigaram a segurá-los e me fotografaram com os vídeos na mão. Eles também me agrediram com palavras de baixo calão”, afirma o deputado. Ainda segundo o deputado, os assaltantes disseram que, se a polícia fosse chamada, o material ia ser publicado na internet e eles voltariam para matá-lo. “Mas não estou com medo, estou muito tranquilo”, diz. O crimeO assalto aconteceu por volta das 8h na residência do deputado. Os criminosos tocaram a campainha dizendo que havia uma entrega de cesta de café da manhã. Ao abrir o portão, o padre, a empregada e a cozinheira, que estavam na casa, foram rendidos. Os criminosos invadiram o local e anunciaram o assalto. Em seguida, desativaram o sistema de monitoramento por câmeras. “Eram assaltantes profissionais. Há mais de um mês tenho recebido cestas de café da manhã com cartões de amizade, de elogio às atividades que temos feito. Eles estavam preparando o terreno para conhecer a rotina da casa”, conta Lobato. Segundo o deputado, os assaltantes entraram na casa pedindo R$ 1,5 milhão - quantia que ele afirma não ter. Foram levados R$ 9 mil que estava no cofre, além de roupas, relógios e o notebook da Assembleia. “O que me intriga é que os assaltantes me monitoraram durante dias. Alguém queria me expor.” Afonso Lobato diz que não pensa em se mudar dar cidade por causa do crime. “Não podemos sucumbir. Estou confiante no trabalho da polícia.”

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