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Levantamento feito pelo Sindicato das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) mostra que 2 em cada 10 operadores de contact center atuantes no estado de São Paulo cursam ensino superior, ou seja, 71% deles têm ensino médio completo, 19% superior incompleto e 10% já concluíram a faculdade. A pesquisa mostra ainda que 55% têm idade entre 18 e 25 anos, 45% estão no primeiro emprego, 69% são do sexo feminino e R$ 700 é o salário médio para uma jornada de 6s horas de trabalho. A maioria dos operadores atua nas seguintes áreas do contact center: 45% com Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC); 22% com televendas; 23% com recuperação de crédito e 10% em outras atividades. Apesar dos índices elevados de profissionais cursando o ensino superior, o percentual de operadores que dominam um segundo idioma ainda é muito baixo. “Há um déficit no mercado brasileiro de operadores que falem a língua inglesa e esse é um ponto fundamental para que o país cresça no mercado outsourcing. Na Índia, por exemplo, mesmo com uma infraestrutura inferior à brasileira, o governo investiu em educação básica de qualidade e as empresas do setor se estruturaram para proporcionar mais conhecimento aos operadores e uma oportunidade de progredirem como desenvolvedores de softwares, por exemplo”, diz Stan Braz, diretor presidente executivo do Sintelmark. Para Braz, é importante identificar o perfil do operador para direcionar ações que contribuam para sua evolução pessoal e profissional. “O que pode ocorrer por meio de cursos de aperfeiçoamento, cada vez mais focados em suas necessidades e do setor, além da estruturação de projetos que garantam seu bem-estar no ambiente de trabalho, o que irá gerar maior produtividade e qualidade de vida”, afirma o executivo.