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BRASIL

Em 80% dos casos, ideia de empreender surgiu antes dos 18 anos

Um em cada três brasileiros ouvidos no levantamento já pensava em empreender

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Redação iBahia

03/11/2018 às 17:04 • Atualizada em 30/08/2022 às 3:55 - há XX semanas
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A vontade de empreender tem se manifestado cada vez mais cedo entre brasileiros. É o que demonstra uma pesquisa feita pelo Sebrae, entre agosto e setembro deste ano. De forma geral, um em cada três brasileiros ouvidos no levantamento já pensava em empreender antes de completar 18 anos. Quando considerado apenas o grupo de empresários com até 24 anos, no entanto, este mesmo índice sobe para 80%.
— Vemos uma influência do meio em que o jovem vive. Por exemplo, o principal indicador de influência é conhecer outras pessoas que já empreendem. Ele se sente mais propenso a abrir seu negócio — avaliou o gerente de Cultura Empreendedora do Sebrae, Augusto Togni.
Dos entrevistados de quaisquer idades, 65% já conheciam outro empreendedor antes de se tornar um. Entre os jovens com até 24 anos, foi maior a proporção: 75%. Eles têm familiares como a principal referência (59%) e, depois, amigos e conhecidos (41%).
Além disso, a expectativa que nutrem sobre suas próprias vidas, como a continuidade dos estudos, parece impactar na ideia de empreender. Entre empresários que cursaram o nível superior, 39% pensaram em abrir um negócio antes da maioridade. Dos que têm só o ensino médio, 30% cogitavam. E só 18% dos que pararam no ensino fundamental tinham a ideia de empreender.
— São elementos associados ao acesso à informação e ensino especializado, amadurecimento, que estabelecem melhores condições de competitividade no mercado — explicou Augusto Togni.
Busca por realização cresce
Outra mudança no cenário brasileiro é a busca do empreendedorismo por realização pessoal, no caso de 57% dos entrevistados. Os que iniciaram o negócio por necessidade são 12%; devido a uma oportunidade, 22%. E em 83% dos casos, o capital usado para a abertura foi o próprio.
— Percebemos que buscam mais do que um negócio. Investem capital próprio e se permitem experimentar, pois querem trabalhar por propósito, para mudar a realidade das pessoas, muitas vezes em negócios de impacto social e ambiental — disse Augusto.

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