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Em entrevista,organizador da Campus Party faz avaliação do evento

A cerimônia de encerramento ficou por conta do Presidente do Instituto Campus Party, Bruno Souza, que falou também para o iBahia

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30/07/2012 às 17:54 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:08 - há XX semanas
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A Campus Party Recife foi encerrada oficialmente domingo a noite, mas nesta segunda-feira (30), tudo ainda funcionava normalmente, mantendo a estrutura para que os campuseiros pudessem arrumar suas coisas. O evento contou com participantes de 20 estados brasileiros e oito países e 180 atividades divididas em mais de 200 horas de conteúdo. Estima-se que 60 mil pessoas estiveram presentes na área de livre acesso, onde puderam jogar videogame, assistir oficinas e palestras diversas, além dos 2 mil inscritos, dos quais, 800 ficaram acampados no evento. Campeonato de vídeo-game
Campeonato de vídeo-game empolgou os visitantes
Pouco antes da cerimônia de encerramento aconteceram as finais dos campeonatos de videogame nos telões do Chevrolet Hall, no Recife. Primeiro, Barcelona contra Espanha, deu Barcelona nos pênaltis; no jogo Street Fighter a vitória foi do personagem Guile, na disputa com Ryu. Os jogos contaram com a participação total dos campuseiros, que vibraram a cada gol e golpe das telonas. Entrevista A cerimônia de encerramento ficou por conta do Presidente do Instituto Campus Party, Bruno Souza, com participação rápida de Mario Teza, Presidente da Futura Networks, empresa que organiza a Campus Party pelo Brasil. Aproveitamos a oportunidade e fizemos um pingue-pongue rápido com Bruno Souza, que falou, entre outras coisas, o motivo da escolha de Recife como mais uma sede da Campus Party no Brasil.
Bruno, Presidente do Instituto Campus Party, encerrou o evento e falou com o iBahia
iBahia: Por que a escolha de Recife como cidade a receber a primeira edição do evento fora do Nordeste? Bruno Souza: A Campus Party é um evento, cujo objetivo principal é mostrar as pessoas, fazer com que venham pra cá se conhecer, sair de trás de computador, mesmo que venham ficar atrás do computador aqui também. Mas que tenham a oportunidade de compartilhar e mostrar que a internet não é uma rede de computadores, mas uma rede de pessoas. A Campus Party não tem condição de ser um evento centralizado, único no mundo. Por isso que a gente trouxe da Espanha para cá e já tem em vários países da América Latina. Ela é um evento regional. Obviamente, se só tem uma Campus Party no país, como era em São Paulo, o regional é o Brasil. Mas, esse é um país muito grande, continental. Tem muita dificuldade das pessoas irem do Nordeste à São Paulo e o público da Campus é boa parte de estudante, o profissional tem o fato de ficar tanto tempo fora. Então, sempre pensamos que, no caso do Brasil, tínhamos de fazer mais de uma Campus. Desde a primeira edição (em São Paulo) o pessoal de Pernambuco sempre participou muito, organizam caravanas, ganharam prêmios, mostrando que tinha alguma coisa acontecendo aqui. Essa região tem um pique inovador: incubadoras, porto digital, universidades. E, quando o governo do estado começou a conversar com a gente e conseguimos fechar com alguns parceiros também, juntou esses fatores e a coisa começou a se tornar concreta. iBahia: Como equilibrar a parte de entretenimento com as palestras de empreendedorismo, a parte técnica e sustentável? Parece que boa parte dos campuseiros veio para se divertir, como ficam as outras áreas? Algumas pessoas que já foram a São Paulo também citaram que a edição no Sudeste é mais divertida, com mais festas a noite, por exemplo. Bruno Souza: O objetivo é fazer uma coisa multicultural, é envolver o maior número de pessoas possíveis. É claro que das quatro áreas que a gente fala aqui, inovação, empreendedorismo, inclusão digital e sustentabilidade e você pega inclusão digital é difícil falar aqui (no Chevrolet Hall) porque as pessoas já estão incluídas, isso acaba acontecendo na área Expo (gratuito). A gente faz muita discussão de como esse público pode ajudar na inclusão, mas não vai ter ação aqui, mas, sim, lá fora. Sustentabilidade também é menos visível, mas estamos com gerador movido à energia solar. As áreas mais visíveis acabam sendo inovação e empreendedorismo porque é o que essa galera quer. A área de entretenimento é a mesma coisa. Agora, a questão de não ter tanta festa, acontece o seguinte: o que acontece a noite é por parte dos campuseiros. A gente faz conteúdo numa área restrita do dia para deixar bastante espaço para as fazerem o que acham que tem de ser feito. Ainda tem o aprendizado das pessoas começarem a perceber que têm o espaço grande, durante a noite, principalmente, que as coisas estão mais tranquilas, onde se pode juntar o pessoal. A gente viu um pouco em áreas mais livres, de pessoas que já tinham ido (à outras edições), mas é a primeira vez aqui e as pessoas ainda têm de aprender a aproveitar o espaço de forma mais geral. iBahia: Ano que vem, pretende realizar mais uma edição por aqui? Bruno Souza: Pretendemos, mas temos que ver muitas coisas. Tudo tem que ser feito com muito respeito, organização. O resultado foi muito bom e perguntamos aos campuseiros se gostariam de voltar: disseram que sim. *Enviado pelo iBahia

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