Pelo menos 90 voos em todo o país já foram cancelados neste sábado em decorrência da falta de combustível de aviação nos aeroportos, causada pela greve dos caminhoneiros. As informações estão em balanços divulgados pelas companhias aéreas e pelos aeroportos. A maior parte dos voos cancelados são da Latam (47) e da Avianca (27). A Azul cancelou 15 voos.
Onze aeroportos da Infraero ficaram sem combustíveis (incluindo o terminal de seis capitais: Palmas, Goiânia, Maceió, Recife, Vitória e João Pessoa). O aeroporto de Brasília recebeu quatro caminhões de querosene de aviação no início desta tarde, após 30 horas sem combustível. Essa quantidade de combustível só representa 5% das reservas do tribunal.
Entre os terminais que recebem querosene de aviação normalmente estão os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio, e Congonhas e Guarulhos, em São Paulo.
A Infraero disse estar em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa. “Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos”, acrescentou.
Aviões que pousarem no aeroporto de Brasília e que necessitem de abastecimento ficarão em solo até o fornecimento de combustível ser normalizado.
A orientação é para que os passageiros, antes de ir aos aeroportos, busquem informações com a sua companhia aérea. Ainda não há previsão de regularização do estoque de combustível.
A Latam disse que os passageiros dos voos cancelados estão recebendo toda a assistência necessária. A Azul informou que disponibiliza o cancelamento ou a remarcação do bilhete para voar até dia 31 de maio para os clientes impactados pela greve. A Avianca disse que acompanha o cenário de perto e está focada em minimizar os impactos causados pela greve a fim de garantir, acima de tudo, a segurança das operações e o melhor atendimento aos nossos clientes.
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Redação iBahia
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