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Etiquetas trocadas

Entenda caso de brasileiras presas por suspeita de tráfico

Ação da quadrilha começou no dia que Jeanne e Kátyna embarcaram em Goiânia, com destino a São Paulo, para pegar o voo final para a Alemanha

Redação iBahia • 10/04/2023 às 14:03 - há XX semanas

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					Entenda caso de brasileiras presas por suspeita de tráfico
Foto: Reprodução / Instagram

As duas brasileiras que enbarcaram para uma viagem de férias na Alemanha seguem presas suspeitas de tráfico internacional de drogas. As duas alegam inocência. Na última quarta-feira (5), a Justiça de Frankfurt manteve a prisão das brasileiras após audiência. Elas já estão há mais de um mês detidas em uma penitenciária feminina da cidade alemã.

Kátyna Baía é personal trainer. Jeanne Paollini, médica veterinária. As duas são casadas há 12 anos e moram em Goiânia. A Polícia Federal descobriu que as duas acabaram presas após uma troca de etiquetas das malas das duas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

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“A Polícia Federal conseguiu comprovar que aquelas passageiras são inocentes. Indicando quem seriam realmente os culpados do fato do crime ocorrido”, disse o delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama, ao Fanástico.

A ação da quadrilha começou no dia que Jeanne e Kátyna embarcaram em Goiânia, com destino a São Paulo, para pegar o voo final para a Alemanha, que só sairia às 23h. A primeira mala a chegar à área restrita foi a de Kátyna. Ela fica parada entre as outras. Depois, vem a de Jeanne.

O funcionário Eduardo dos Santos pega a mala rosa, olha a etiqueta e a coloca no chão. Eduardo sinaliza para Pedro Venâncio, outro funcionário, a chegada da mala. Ele tira uma foto da mala. Depois, eles olham a mala de Kátyna. As duas malas são colocadas uma sobre a outra em um container.

Em seguida, Pedro tira a etiqueta da mala da Jeanne e coloca outra etiqueta na mala dela. Depois de falar ao telefone, o funcionário volta e tira também a etiqueta da mala preta - da Kátyna, que está embaixo. Depois dessa ação, ele tira todas as malas do container.

Malas com cocaína


				
					Entenda caso de brasileiras presas por suspeita de tráfico
Foto: Reprodução

As malas com cocaína foram entregues por duas mulheres, ainda não identificadas pela polícia. No saguão, uma delas se comunica pelo celular. Neste momento, uma funcionária de uma companhia aérea que está sentada em um dos guichês ao lado, se levanta e faz um sinal chamando as duas mulheres. As supostas passageiras seguem até a funcionária que, segundo a polícia, estava em um guich^que não estava aberto para check-in de nenhum voo.

As duas falsas passageiras deixam o aeroporto três minutos depois e as malas com cocaína seguem pela esteira. Os integrantes da quadrilha começam a se movimentar para encontrar as malas com drogas, e as levam pra área onde já estão as outras. Os criminosos colocam as malas na área de imbarque internacional livremente pela pista, para escapar do raio X.

As malas de Kátyna, de Jeanne e as outras vão para o mesmo container onde estão as malas com drogas. E elas seguem para o avião que vai para a Alemanha. Segundo a polícia, as etiquetas com os nomes de Kátyna e Jeanne são colocadas nas malas com drogas atrás dessa de uma pilastra, um ponto cego da câmera.

O que dizem os envolvidos

A concessionária que administra o aeroporto de Guarulho afirmou que o manuseio das malas é de responsabilidade das empresas aéreas. A Latam, empresa pela qual Játyna e Jeanne viajaram, apenas disse que colabora com a investigação e que está em contato com familiares das brasileiras presas.

A defesa de Eduardo dos Santos, um dos funcionários presos, informou ao Fantástico que ele não faz parte de qualquer esquema criminoso. O Fantástico entrou em contato com a família de Pedro Venâncio, que não retornou ligação nem indicou o advogado dele.

A Orbital, empresa que emprega os dois, informou que verifica os antecedentes criminais dos funcionários antes das contratações e que o tráfico de drogas é um problema de segurança pública.

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