Uma equipe de especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), principal autoridade norte-americana de investigação de acidentes, e da Cessna Aircraft Company, o fabricante do avião em que Eduardo Campos estava, está a caminho do Brasil para participar da investigação da queda do jato. A informações foi confirmada na noite desta sexta-feira (15), no Jornal da Globo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão investigador da Força Aérea Brasileira (FAB), comunicou que o gravador de voz do avião acidentado não registrou o áudio da cabine do voo que transportava Eduardo Campos. Por conta disso, as causas técnicas da falha do gravador ainda não foram esclarecidas pela FAB. O conteúdo que ficou gravado se refere a uma conversa durante abastecimento no solo, com os motores desligados, em local e data não identificados. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta a aviação civil, disse que
esse tipo de avião não pode decolar se o gravador de voz não estiver funcionando. O equipamento, apesar de não ser um item de segurança, deve ser checado pelo comandante antes do início do taxiamento da aeronave. A Anac reiterou que o avião PR-AFA, modelo Cessna Aircraft 560XL, estava com a Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade válidos e que a última verificação anual completa das manutenções foi executada em fevereiro deste ano.