Pelo 9º dia seguido, a média móvel de novos casos de Covid-19 no Brasil registrou alta. No domingo (12), foram contabilizados 42.504. A nova onda da doença fez com que alguns estados e cidades brasileiras decidissem retomar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais fechados.
Nesta segunda-feira (13), um novo decreto recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados em todo o estado do Ceará, o que inclui instituições de ensino, e em locais abertos que possibilitem aglomeração.
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Em outros estados, a medida já havia sido adotada em locais fechados. No Paraná, Londrina retornou a obrigatoriedade, por exemplo. Petrópolis, no Rio de Janeiro, e Poços de Caldas, em Minas Gerais, seguiram a mesma linha.
No estado de São Paulo, instituoções públicos voltaram a exigir o uso de máscaras nos ambientes internos de suas dependências para evitar a disseminação e contágio da Covid-19.
Entre os órgãos que voltaram a obrigar o uso do artefato estão o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3º Região, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e a Câmara dos Vereadores de São Paulo.
E, entre as instituições públicas de ensino, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também mantiveram o uso obrigatório das máscaras nos ambientes internos dos campi ou em aglomerações.
Bahia
Na Bahia, a prefeitura de Guanambi, no sudoeste do estado, chegou a decretar a obrigatoriedade das máscaras em ambientes fechados, mas voltou atrás dias depois.
A secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, disse no começo de junho que o aumento de casos na cidade ainda não justificava o retorno do decreto que obriga o uso de máscaras.
Em Salvador, o prefeito Bruno Reis afirmou no dia 3 de junho que não cogitava retornar a obrigatoriedade do uso do equipamento.
“Agora não. Nesse momento não cogito a possibilidade. A gente está vendo o aumento no número de casos, mas graças a Deus, graças a vacina, não há nenhuma repercussão no sistema de saúde, não aumentou o número de pacientes procurando as UPAs por causa da Covid. Os índices de ocupação do leito de UTI continuam na casa de 20%, estabilizados aí há muito tempo”, disse o gestor municipal em entrevista coletiva.
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Redação iBahia
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