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Ex-diretor da Petrobras é preso durante Operação Lava Jato

Durante a 7ª fase da operação, PF bloqueou R$ 720 mihões em bens pertencentes a 36 investigados

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14/11/2014 às 9:17 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:58 - há XX semanas
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Em continuidade à Operação Lava Jato, a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (14) mandados de prisão e busca e apreensão no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal.Um dos detidos pelos 300 agentes federais envolvidos nesta nova etapa da operação policial é o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Ele foi preso em sua residência, no Rio de Janeiro, e conduzido para a superintendência local da PF. Foram presos também na manhã desta sexta funcionários de empresas como: Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, UPC, Engevix, Iesa, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Mendes Júnior.
Em março, Operação Lava Jato descobriu esquema de lavagem de dinheiro que envolve a Petrobras
Ao todo, 300 policiais federais, com apoio de 60 servidores da Receita Federal, reativaram nesta sexta-feira a Lava Jato. Em março, a mesma operação descobriu um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pagamento de propinas que operava inclusive dentro da Petrobras. Segundo PF, a Justiça Federal do Paraná, responsável pelo processo, decretou seis mandados de prisão preventiva, 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva (quando o suspeito é conduzido à polícia para prestar esclarecimentos) e 49 de busca e apreensão. Os envolvidos responderão, de acordo com suas participações no esquema, pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro. Ainda de acordo com a Polícia Federal, foi decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. O Supremo Tribunal Federal (STF) já homologou a delação premiada do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Janot relatou que há outras três delações concluídas e prontas para serem homologadas. O chefe do Ministério Público informou que mais “cinco ou seis” colaboradores estão negociando acordo semelhantes com os procuradores responsáveis pelo caso, entre eles o doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos líderes da organização criminosa.

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