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Ex-policial é condenado, mas pode responder em liberdade

Julgamento durou dezoito horas e foi dividido em dois dias

Redação iBahia • 26/08/2021 às 22:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:03 - há XX semanas

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O ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho foi condenado a 22 anos de prisão, nesta quinta-feira (26). Ele foi considerado um dos culpados pela morte de Eliza Samudio. A sentença foi proferida após decisão do júri popular no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O julgamento durou dezoito horas e foi dividido em dois dias. José Lauriano pode recorrer da decisão para responder a pena em liberdade.
Segundo o advogado do ex-policial, Rodrigo Simplicio, ele já entrou com recurso na 2ª Instância para contestar a decisão do julgamento. Segundo ele, os jurados absolveram o réu por alguns dos crimes, mas o condenaram pelo de homicídio e sequestro de Bruninho Samúdio. O juiz entendeu que não seria possível absolvê-lo dos outros delitos e proferiu uma sentença mais severa. "Agora ele vai para casa esperar todo o trâmite em 2ª Instância", disse o advogado.
Todos os réus que foram julgados pelos crimes contra Eliza Samúdio e o filho dela foram condenados, com exceção de Dayane Rodrigues. A ex-mulher de Bruno foi absolvida das acusações. Fernanda Gomes de Castro, uma das namoradas de Bruno na época, foi condenada a cinco anos pelo sequestro e cárcere de Eliza e Bruninho, mas cumpriu a pena em liberdade, tempo que se graduou em Direito e hoje atua como advogada num escritório.

Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço direito do ex-ídolo do Flamengo, foi sentenciado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado. Ele foi beneficiado por uma confissão parcial do crime e há quatro anos está cumprindo a pena em regime semiaberto, como Bruno.

O ex-policial Bola, que teria sido apresentado a Bruno e Macarrão por Zezé, foi condenado a 22 anos de prisão no caso da morte de Eliza. Até março de 2020, ele trabalhava durante o dia e voltava para a Casa de Custódia de Polícia Civil, em Belo Horizonte, para dormir. Mas devido à pandemia, ele foi autorizado a ir para o regime domiciliar. Em 2016, ele também foi condenado a 12 anos de prisão pela morte do carcereiro Rogério Martins Novelo, ocorrida em 2000, na cidade de Contagem.

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