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Executivos investigados na Lava Jato deixam a prisão em Curitiba

Em troca da liberdade, os investigados cumprirão prisão domiciliar e serão monitorados por tornozeleira eletrônica

• 29/04/2015 às 16:39 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:19 - há XX semanas

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Depois de cinco meses presos, nove executivos de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato deixaram hoje (29) a prisão em Curitiba. Eles foram beneficiados ontem (28) pela decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liberdade aos investigados. Por maioria de votos, os ministros entenderam que a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada, mesmo diante da gravidade dos crimes praticados. Com a decisão do Supremo, foram soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, Gerson Almada, da Engevix, Erton Medeiros, da Galvão Engenharia, João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa, e Ricardo Pessoa, da UTC. Os executivos estavam presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e no Complexo Médico-Penal do Paraná, em Pinhais, região metropolitana da capital paranaense. Antes da liberação, os investigados foram levados para audiência com o juiz Sérgio Moro, na qual assinaram termo de compromisso para cumprir as medidas cautelares determinadas pelo Supremo e colocar as tornozeleiras eletrônicas. Em troca da liberdade, os investigados cumprirão prisão domiciliar, serão monitorados por tornozeleira eletrônica, não poderão ter contato com outros investigados e deverão comparecer à Justiça a cada 15 dias. Todos estão proibidos de deixar o país e deverão entregar o passaporte às autoridades. Os executivos foram presos em novembro do ano passado, por determinação de Sérgio Moro, com base em acusações colhidas em depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Segundo Youssef e Costa, os executivos pagavam propina a diretores da estatal, em troca de contratos para construção de obras. Pelas acusações, os investigados são réus em ações penais que tramitam na Justiça Federal em Curitiba.

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