Em entrevista a Revista B+, ele contou que não só o Facebook, mas também toda era digital vai entrar em decadência em poucos mais de 20 ou 30 anos, dando espaço para a biolinguagem, uma espécie de inserção de inteligência no DNA humano. Economista, consultor, professor e empresário, ele ainda escreveu o livro retratando a realidade digital do Brasil e sobre as novas mídias, sendo uma delas o Pheed, que deverá ser a nova rede dominante.
Segundo o especialista, o Pheed, que foi lançado em novembro do ano passado, é a nova tendência digital no Canadá, Grã-Bretanha e EUA, onde mais de 6 milhões de usuário abandonaram o Facebook somente no mês de março deste ano, segundo um estudo realizado pelo SocialBakers. London ainda apontou dez motivos para os usuários migrarem para a nova rede, que foram publicados na última edição da B+.
O Pheed é um misto das principais redes sociais.
O Pheed reúne o poder de síntese e as hashtags do Twitter, permite o compartilhamento assim como Facebook e Google+ e ainda o envio de fotos (como o Instagram), trechos de músicas (como o SoundCloud) ou vídeos (como o Vine).
Há a opção do unlike
Assim como no Facebook, você pode marcar as publicações que gostou com um coração similar ao "like". A diferença é que no Pheed há também a alternativa do "unlike", ou seja, um coração quebrado para as postagens que você não aprovou. Opção muito bem vinda para mudanças de status, por exemplo.
Você pode compartilhar em outras redes sociais
Os status do Pheed podem ser compartilhados em diversas redes sociais através da opção "share", mas, se você quer retweetar um amigo, basta clicar em "remix".
O Pheed permite que os usuários cobrem pelo acesso ao seu conteúdo
Ao se cadastrar no Pheed, o usuário poderá adquirir uma conta paga com taxas que variam entre 2 dólares por dia e 35 dólares por mês. Logo, o proprietário da conta pode cobrar por visualização de conteúdos. O valor arrecadado é dividido entre o usuário e o próprio Pheed.
Jovens tomam conta do Pheed
Se os adolescentes saíram do Facebook depois de sua popularização, eles migraram para o Pheed. Cerca de 85% de seus usuários tem entre 15 e 24 anos.
Você pode importar os seus contatos do Facebook ou Twitter
Se o que te impede de migrar para uma nova rede social é o trabalho em se cadastrar e contatar seus amigos, não se preocupe: o Pheed faz tudo isso por você. O site permite que você abra uma nova conta através do seu Facebook ou Twitter. Basta importar os seus contatos de uma dessas duas redes.
O aplicativo para iOS é bem completo
Testamos e aprovamos. A versão do Pheed para mobile é bem simples, auto-explicativa e leve. Toda a funcionalidade da versão para navegadores está presente no smartphone. Além disso, a interface é moderna e bonita.
A propriedade intelectual é assegurada
Toda vez que um usuário posta um novo Pheed de sua autoria, um botão "copyright este Pheed”, lembra que ele está publicando uma informação de sua propriedade.
A interface ainda é muito experimental
Se muitos reclamam das constantes mudanças na interface do Facebook, o Pheed ainda está no começo e, por isso, ainda tem muitos espaços que podem ser usados realmente para a sociabilidade. Nada de publicidade indesejada na sua timeline, pelo menos por enquanto.
Quanto mais usuários, melhor!
Por enquanto, será natural se você se cadastrar no Pheed e seguir apenas os perfis de celebridades ou grandes empresas, afinal, a rede ainda é nova, pouca gente conhece. Mas, uma coisa é certa: quanto mais pessoas migrarem para a nova rede social, melhor ela fica.
Entre os motivos para a tal decadência do Facebook, London ressalta o congelamento para apresentar mudanças relevantes, chegando ao limite da linguagem digital. Além disso, o grande número de publicidade na rede social têm deixado os usuários insatisfeitos. Porém, o especialista enfatiza que o Facebook poderá continuar com força no Brasil, que tem uma procura por inovação bem abaixo do que em outros países.
Será que o Facebook será realmente desbancado, assim como fez com o Orkut? Pelo menos para Jack London, é só observar a evolução das linguagens na história passando de oral até digital e isso será questão de tempo.
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