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Família de menina morta em parque irá processar Hopi Hari, diz advogado

Ademar Gomes afirma que ação será por dano moral e dano material. Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu na sexta-feira (24)

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29/02/2012 às 19:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:52 - há XX semanas
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A família de Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, morta em um parque de Vinhedo, interior de São Paulo, irá processar o Hopi Hari, informou o advogado Ademar Gomes. Gomes diz que em no máximo 30 dias ingressará com uma ação por dano moral e dano material. Segundo o advogado, o acidente ocorreu por falha humana e técnica, pois a cadeira onde a menina sentou estava interditada e não havia um aviso no local. Além disso, o advogado afirma que nenhum funcionário afivelou a garota no assento. “Os funcionários tinham o dever de fazer isso”, diz. Nesta quarta-feira (29), a família de Gabriela Nichimura prestou depoimento em Vinhedo. Silmara e Armando Hoisatochi da Costa Yukari Nichimura, além da tia e de uma prima da menina, estiveram na delegacia. Contudo, o pai não falou com o delegado por conta da carga emocional, disse Gomes. O advogado afirmou ainda que ele falará em outra data, que ainda não está marcada. Sem fivelaEm entrevista ao Fantástico no domingo (26), a mãe de Gabriela, Silmara Nichimura, disse ter observado que na cadeira da filha não havia uma fivela presa ao cinto de segurança, mas que um funcionário do parque teria garantido que o brinquedo “é seguro”. Silmara disse: “Nos sentamos os quatro juntos, puxamos a trava. Eu falei para minha filha: Yukari, está travado? E ela falou: mãe, está travado. Só que tem um outro um fecho como se fosse um cinto e eu observei que o dela não tinha. Eu perguntei novamente se estava travado e ela disse que estava. Tinha um funcionário do parque no momento que falou que não tinha problema, que era seguro. Nós subimos, a hora que desceu veio o impacto com tudo e naquele momento eu ouvi minha sobrinha gritando 'Yukari'. A hora que ela gritou eu não sei como, eu tirei o cinto, abri e saí. Fui a primeira pessoa a ver minha filha”. A atração na qual a garota estava é definida pelo parque como uma réplica da Torre Eiffel, um elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo. Os visitantes ficam parados por dois segundos na altura de um prédio de 23 andares e, em seguida, um tranco no assento e o visitante despenca em queda livre, chegando a 94 km/h.

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