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FAO define nova direção geral e brasileiro é um dos favoritos ao cargo

Para especialistas, os candidatos com mais chance de vitória são Graziano, o indonésio Soesilo e o espanhol Moratinos

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26/06/2011 às 3:33 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:39 - há XX semanas
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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) define neste domingo (26) o novo diretor-geral da entidade que comandará o órgão de janeiro de 2012 a julho de 2015. Apontado como um dos favoritos ao posto, o ex-ministro brasileiro de Segurança Alimentar e Combate à Fome José Graziano da Silva concorre com mais cinco candidatos. O futuro diretor-geral vai substituir o senegalês Jacques Diouf, que se manteve 17 anos na FAO. A eleição na FAO começa às 10h30 (horário de Roma e 5h30 de Brasília) e deve acabar por volta das 15h (10h em Brasília). Disputam com Graziano o cargo de diretor-geral o austríaco Franz Fischler, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini, o iraquiano Abdul Latif Rashid e o espanhol Miguel Ángel Moratinos. Para especialistas, os candidatos com mais chance de vitória são Graziano, o indonésio Soesilo e o espanhol Moratinos. A desvantagem de Moratinos é que o partido político ao qual ele é ligado perdeu força nos últimos meses. A tendência, segundo especialistas, é que o austríaco Fischler abra mão da disputa em favor do espanhol. Os representantes dos 191 países que integram a FAO votam secretamente em várias etapas. São, no total, sete fases até que, ao final, fique apenas um nome. A delegação brasileira é formada por cinco ministros e um secretário executivo. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, comanda o grupo - formado pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Pesca, Luiz Sérgio, além do secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rômulo Paes de Sousa. Segundo especialistas, Graziano poderá contar com o apoio de 40 países, entre eles a maioria da América Latina e do Caribe. Não deve contar, no entanto, com o apoio do México nem com o dos países da comunidade de língua portuguesa, inclusive Portugal. Na abertura das discussões deste sábado (25), o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan criticou a falta de cooperação internacional para resolver o problema da fome no mundo e acusou os países ricos de comprar terras agrícolas nos países pobres. Prêmio Nobel da Paz em 2001, Annan preside atualmente a Aliança por uma Revolução Verde na África. As informações são da Agência Brasil.

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