Após ser condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, o ex-BBB Felipe Prior usou as redes sociais, nesta segunda-feira (10), para divulgar um pronunciamento oficial sobre o caso. Em texto publicado através do Instagram, a assessoria jurídica do arquiteto afirma que ele é inocente e aponta uma condenação sem julgamento.
Depois de a condenação de Felipe Prior virar notícia, na manhã desta segunda-feira (10/7), os advogados do ex-BBB resolveram emitir um comunicado sobre o caso. No texto, postado nas redes sociais do arquiteto, a assessoria jurídica afirma que tem certeza da inocência do cliente e fala sobre condenação sem julgamento. Os comentários foram bloqueados na publicação.
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“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação da sentença de procedência da ação penal. A qual, inclusive, sequer foi publicada e se encontra em segredo de Justiça”, começou a nota.
“A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual”, escreveu a assessoria de Prior.
Por fim, os advogados do ex-BBB reafirmaram a inocência de Felipe e falaram sobre uma condenação sem a realização de julgamento.
“Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5º, da Constituição Federal brasileira que preconiza que ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatório’, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país”, encerrou.
O nome de Felipe Prior foi um dos assuntos mais comentados do Twitter após a notícia da condenação. Revelada pela coluna Universa, do UOL, a decisão foi assinada pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo.
A magistrada afirmou não ter dúvidas de que houve crime e detalhou o abuso, afirmando que Prior usou força física “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis [como foi identificada a vítima] pediu para ele parar, dizendo que ‘não queria manter relações sexuais’”. A condenação foi definida no último sábado (8).
Ao UOL, uma das advogadas da vítima, Maira Pinheiro, afirmou receber com alívio a decisão da Justiça. "Nossa cliente foi achacada, nós, advogadas, fomos muito atacadas durante esse processo, e essa condenação vem como reconhecimento de que tínhamos razão desde o início".
Redação iBahia
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