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Fiocruz adquire tecnologia para produzir remédio contra a Aids

Laboratório Farmanguinhos, no Rio, vai fabricar atazanavir no Brasil. Acordo prevê que produção 100% nacional acontecerá somente em 2017

• 11/11/2011 às 16:29 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:28

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta sexta-feira (11) uma parceria para produzir no Brasil um dos remédios usados no tratamento contra a Aids. O atazanavir faz parte do coquetel de drogas usadas no combate ao vírus HIV e é produzido pelo laboratório norte-americano Bristol-Myers. Com o acordo, a tecnologia será transferida ao Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, conhecido como Farmanguinhos. De acordo com o diretor da unidade, Hayne Felipe, o acordo deve durar até 2017 - tempo necessário para que todo o conhecimento sobre o medicamento seja aprendido pelos profissionais no Brasil e o remédio seja fabricado totalmente em território nacional. "Esse tempo é normal para a transferência de uma tecnologia deste tipo e é também quando termina a patente do produto", explica. Já em 2013, o laboratório norte-americano irá produzir o remédio com a identidade nacional da Farmanguinhos. Dois anos mais tarde, o instituto brasileiro já estará respondendo por 50% da produção do atazanavir. Vendida com o nome de Reyataz, a droga é classificada como um antirretroviral inibidor de protease, um tipo de remédio que impede o amadurecimento do vírus e que ele infecte outras células. O Ministério da Saúde espera reduzir em 41% seus gastos com o atazanavir. Além disso, a pasta vê o domínio tecnológico como uma garantia de acesso do paciente ao medicamento. Somente em 2011, o governo federal gastou R$ 128,2 milhões para comprar mais de 25 milhões de cápsulas do medicamento. Cerca de 43 mil pessoal foram beneficiadas no período. Para 2012, a Fiocruz ainda deverá debater com o Ministério da Saúde sobre qual será a demanda. "Nós vamos conversar, talvez o Ministério precise adquirir até mais do que neste ano que estamos", afirma Hayne Felipe. A nova tecnologia vai ajudar no desenvolvimento do laboratório nacional. “Nosso grande desafio é adquirir competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento”, argumenta.

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