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Governo cobra 73 milhões de reais pelo vazamento de provas do Enem

Valor visa repor prejuízos causados ao governo no episódio por consórcio. PF concluiu que houve vazamento das provas do Enem de 2009

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19/08/2011 às 19:38 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:44 - há XX semanas
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A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta sexta-feira (19) com ação na Justiça Federal de Brasília para cobrar do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), R$ 73,4 milhões pelos prejuízos causados ao governo federal devido ao vazamento de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. O consórcio era o responsável pela logística da realização do exame em todo o Brasil. O vazamento das provas resultou no adiamento da aplicação do Enem. Outras entidades foram contratadas de emergência para repetir o trabalho do consórcio e aplicar os exames. O consórcio era integrado pelas empresas Funrio, Cetro e Consultec. O G1 entrou em contato com as três empresas e aguarda retorno. A Cetro e Consultec pediram, via assessoria, que a reportagem enviasse email solicitando resposta sobre a ação da AGU e a Funrio não atendeu às ligações. Segundo a AGU, o fato foi investigado em um processo administrativo no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no qual o consórcio pôde se defender, antes de o crédito ser inscrito em dívida ativa pela Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região (PRF1). O valor cobrado pela AGU foi calculado com base nos gastos públicos decorrentes do vazamento e corrigido com base na taxa Selic. A investigação da Polícia Federal sobre o episódio concluiu, no ano passado, que houve vazamento da prova do Enem. Duas pessoas foram indiciadas, acusadas de violação de sigilo funcional. As informações são do G1.

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