A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta sexta-feira (19) com ação na Justiça Federal de Brasília para cobrar do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), R$ 73,4 milhões pelos prejuízos causados ao governo federal devido ao vazamento de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. O consórcio era o responsável pela logística da realização do exame em todo o Brasil. O vazamento das provas resultou no adiamento da aplicação do Enem. Outras entidades foram contratadas de emergência para repetir o trabalho do consórcio e aplicar os exames. O consórcio era integrado pelas empresas Funrio, Cetro e Consultec. O G1 entrou em contato com as três empresas e aguarda retorno. A Cetro e Consultec pediram, via assessoria, que a reportagem enviasse email solicitando resposta sobre a ação da AGU e a Funrio não atendeu às ligações. Segundo a AGU, o fato foi investigado em um processo administrativo no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no qual o consórcio pôde se defender, antes de o crédito ser inscrito em dívida ativa pela Procuradoria-Regional Federal da 1ª Região (PRF1). O valor cobrado pela AGU foi calculado com base nos gastos públicos decorrentes do vazamento e corrigido com base na taxa Selic. A investigação da Polícia Federal sobre o episódio concluiu, no ano passado, que houve vazamento da prova do Enem. Duas pessoas foram indiciadas, acusadas de violação de sigilo funcional. As informações são do G1.
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