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Os professores da UFBA estão em greve |
O Ministério da Educação divulgou na tarde desta quinta-feira (9) que as negociações com os professores está encerrada e que não há qualquer possibilidade de reabertura. O comunicado foi enviado aos reitores das universidades e institutos federais. O governo federal negocia um reajuste salarial com os representantes dos servidores técnicos administrativos das universidades e dos institutos federais, Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). A proposta do governo, já apresentada às entidades representativas dos docentes, será enviada ao Congresso Nacional, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o final de agosto, segundo o MEC. Estão previsto reajustes de 25 a 40%. O acordo assinado com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que não poderá ser emendado ou alterado no Congresso Nacional, possui cláusulas que permitem a adesão de outras entidades sindicais. A expectativa do MEC é de que as universidades e os institutos retomem imediatamente as atividades acadêmicas. Mesmo com a assinatura da Proifes, os docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) continuam em greve. Segundo o professor Henrique Santos, do comando da greve, uma moção de repúdio à Proifes foi aprovada pelos docentes da Ufba. “A orientação do comando nacional é a continuidade da greve. Não há previsão de volta às aulas. A Proifes não está autorizada a falar por nossa categoria”, diz o professor. Na Bahia, as aulas também estão paralisadas na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Institutos Federais da Bahia (IFBA e Ifbaiano). Dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.
Matéria original: Correio 24h Governo federal diz que negociação com os professores acabou