Depois de decretada situação de emergência na saúde do Distrito Federal, o governo repassou hoje (20) para a Secretaria de Saúde R$ 10 milhões, dos quais R$ 4,2 milhões se destinam aos hospitais para a compra de medicamentos, insumos e reparos necessários.
Segundo o secretário de Saúde, João Batista de Sousa, cerca de 150 medicamentos considerados prioritários - como antibióticos, diuréticos e analgésicos - começaram a chegar à rede pública. Além disso, já foi feito o pagamento dos fornecedores de óleo e gás das caldeiras dos hospitais.
Outra medida tomada pelo governo, que deve ser publicada nas próximas semanas, é o pedido de retorno de todos os servidores da saúde cedidos a outros órgãos. Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dedicados a atividades administrativas também serão colocados no atendimento de pacientes. O governo do Distrito Federal (GDF) também está fechando pedido de cooperação, que será feito ao Ministério da Saúde.
Desde a última sexta-feira (16), os médicos da rede pública do Distrito Federal estavam em greve, alegando, além do atraso dos pagamento de direitos trabalhistas, falta de estrutura para atendimento dos pacientes. Hoje (20) a justiça determinou que os médicos voltem ao atendimento, sob pena de multa de R$ 80 mil por dia.
Ontem (19), o governador Rodrigo Rollemberg decretou situação de emergência na saúde do DF por 180 dias, devido ao desabastecimento de medicamentos e materiais na rede pública, o que tem acarretado o fechamento de leitos de UTI, fato agravado pela greve dos médicos. Com a medida, o governo local poderá, por exemplo, adquirir medicamentos, insumos e equipamentos sem fazer licitação, voltar a autorizar a realização de horas extras e estender a carga horária dos profissionais da área de 20 horas para 40 horas semanais.
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