Muitas mulheres quando descobrem que estão grávidas planejam viagens internacionais para Paris, Itália, Nova York, Miami ou Orlando para fazer enxoval do bebê. Mas, antes de embarcar com a lista de compras nas mãos é preciso ter cuidados relacionados à preparação do passeio para que tudo dê certo, isso inclui até a aquisição de serviços de assistência de viagem.Investir em si mesmo ou pagar contas? Saiba o que fazer com o décimo terceiroUniversidades brasileiras oferecem cursos gratuitos online
De acordo com a ginecologista e obstetra Marcele Escocard, há dez anos na profissão e há cinco anos como professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), as gestantes podem realizar viagens aéreas, desde que não tenham nenhuma intercorrência clinica no primeiro e no segundo trimestre (até 27 semanas). Já viagens no terceiro trimestre devem ter autorização médica.
"Não é recomendado viajar em caso de sangramento vaginal, diabetes, hipertensão arterial ou outras doenças. É preciso ter atenção ao risco de trombose, sendo importante o uso de meias elásticas e movimentação. Aconselho checar antes da viagem se o destino possui serviços de urgência obstétrica", alerta Macele Escocard.Quem também orienta as gestantes é o ginecologista e obstetra há 25 anos, Renato Sá, da Maternidade Perinatal Barra e Laranjeiras, no Rio de Janeiro. A principal recomendação está ligada ao tempo que gestante passa sentada. Segundo ele, o ideal é, a cada 2 horas, levantar-se para caminhar e ativar a circulação, evitando a trombose. Outra orientação que o obstetra dá é ter assistência médica durante a viagem. Grávidas com viagem marcada, sobretudo ao exterior, devem verificar se seguro e assistência de viagem contratado cobrem urgências e emergências para gestantes."Além disso, grávidas deve beber bastante água e evitar alimentos como refrigerante, massas e pães, pois as viagens de avião costumam aumentar a produção de gases e, por consequência, causar maior desconforto. Também é melhor optar por comer pouco, mas se alimentar várias vezes com o objetivo de evitar enjoos.", explica Renato Sá.E quando o assunto é assistência de viagens, de acordo com a ITA - International Travel Assistance, especializada neste tipo de serviço, a gestante deve estar atenta a cobertura que está adquirindo lendo atentamente o contrato porque encontrar médicos ou hospitais sozinha em outro país, não é uma tarefa simples. Além disso, internar-se em hospital nos Estados Unidos, por exemplo, significa que a paciente só irá ter alta quando o problema estiver completamente resolvido e, cada dia de internação, exames ou procedimentos médicos podem custar bastante dinheiro.Vale destacar que, mesmo que a grávida esteja interessada em viagens para turismo, muitos países da União Européia só permitem a entrada em seu território se a viajante possuir cartão de assistência de viagem com validade para todo o período de sua estadia. A cobertura mínima exigida nesses casos é de 30 mil euros. Já a Austrália, Reino Unido e Estados Unidos exigem cobertura comprovada para a área de Saúde."O serviço de cobertura para gravidez é adicional e opcional, ou seja, a futura mamãe investe um pouco mais financeiramente no cartão de assistência e recebe cobertura de US$ 10 mil para gastos médicos e/ou repatriação sanitária, caso seja necessário. Possibilitamos as gestantes uma viagem mais tranquila com planos de seguro viagem para atendimento emergencial em casos de complicações decorrentes de gravidez, até a 28ª semana de gestação, incluindo partos prematuros e abortos espontâneos, desde que a compra do produto seja realizada antes do início da viagem", explica a gerente comercial da ITA - International Travel Assistance no Rio de Janeiro, Rose Carvalho.Além de prestar serviço de atendimento médico-odontológico emergencial, coberturas para extravio de bagagens, cobertura por atraso ou cancelamento de voo, o plano de assistência de viagem oferece serviço concierge, que pode ser bastante útil para a gestante ter informações sobre locais para compras, refeições e diversão apropriada para seu estado gestacional.Mas a ginecologista Marcele Escocard finaliza com um alerta importante: "Nos embarques após 36 semanas, é recomendável que haja um obstetra a acompanhando durante o vôo devido ao risco de parto".Website: http://www.itatravelcard.com.br/site_v1/home/Veja também:
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