O cantor Henrique, da dupla sertaneja Henrique e Juliano, está sendo acusado de agressão. Em denúncia à polícia, o técnico em aparelhos de ar-condicionado e aquecedor Thiago Junio Martins da Silva, de 26 anos, denuncia que foi agredido pelo cantor Henrique, da dupla com Juliano, e outras seis pessoas que estavam na festa de aniversário da cantora Marília Mendonça, em Goiânia.
Ao G1 Goiás, a assessoria da dupla sertaneja informou que "apura as informações e tenta contato com o Henrique, que está em estúdio, em processo de produção do novo trabalho da dupla". Em relação à cantora Marília Mendonça, os representantes informaram que "ela só irá se pronunciar após os esclarecimentos do ocorrido".
Em entrevista ao G1, Thiago afirmou que estava trabalhando no evento, pois estava responsável pelos aquecedores. Ele disse que estava próximo da dupla e da cantora quando retirou o celular da jaqueta para olhar o horário e ficou com o aparelho na mão. Ainda durante a entrevista, o técnico disse ter sido abordado por um homem vestido à caráter da festa, que era em estilo country, o abordou. Ele não sabe se era segurança ou convidado. Segundo Thiago, a pessoa o questionou se estava filmando a festa, o que a vítima negou.
Logo depois, a mesma pessoa voltou, acompanhada de um homem barbudo, e fizeram a mesma pergunta. Foi quando as agressões começaram.
“Fui abrir a galeria de fotos, um deles tomou o celular da minha mão, me desferiu um soco na boca. Apareceu o Henrique que, ao invés de apartar, me enforcou com muita força, deu soco na cara, passou a mão no meu rosto, me mostrou o sangue e me chamou de otário", disse a vítima.
Agressão
Em seguida, segundo Thiago, apareceram mais quatro pessoas e o agrediram com socos e pontapés. O rapaz relata que um homem interveio e o retirou da festa. “Eu falei que meu celular estava na mão de uma pessoa, ele tomou o celular dessa pessoa, me entregou e falou para eu correr”, afirmou.
Ainda no relato ao portal de notícias, o técnico afirma ter se escondido na mata e ligado para a esposa, que o orientou a entrar no carro e fugir. Ele fez isso, mas o veículo, um Fiat Uno, não deu partida, segundo o jovem.
“Meu carro é etanol e, como estava muito frio, não deu partida. Vi três homens entrarem com lanternas na mata, abaixei dentro do carro e fiquei escondido. Quando eles voltaram para o local do evento, corri dentro da mata de novo, pulei o muro e fui para a delegacia porque conheço bem a região e sabia onde era”, relatou. O rapaz disse ainda que quando foi buscar o veículo, viu que estava danificado. Segundo a vítima, quebraram o vidro do passageiro e o retrovisor, além de furarem o pneu. O carro está em uma oficina.
Ao G1, o delegado que investiga o caso disse que a vítima foi submetida a exame médico, em que foi constatado sinais de lesão na boca e no nariz, mas ainda não tem comprovação as lesões foram cometidas na festa.
Apesar de a vítima afirmar em depoimento que danificaram o carro, o delegado afirmou que o carro ainda não foi levado a 14º DP para que, se necessário, ocorra a perícia. Na próxima semana, a equipe deve começar a colher os depoimentos de testemunhas.
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Redação iBahia
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