Segundo a polícia, antes mesmo de roubar a bolsa da vítima um dos ladrões atirou. Baleado no tórax e no pescoço, Alexandre morreu antes da chegada do socorro, no chão da estação. Outro passageiro, Diogo Muñoz, 34, ficou ferido na perna por um tiro. Ele foi internado em um hospital particular e não está ferido com gravidade.
A abordagem criminosa a Alexandre aconteceu às 12h57, segundo registro da concessionária Metrô Rio. Uma câmera de segurança da estação flagrou dois dos três suspeitos de participar da ação, que acredita-se ter sido uma 'saidinha bancária'. "Temos que ter muita cautela. Inicialmente, estamos tratando o caso como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, não vamos descartar nenhuma hipótese. A dinâmica do evento foi toda filmada e as imagens serão analisadas", disse a O Globo o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH).
Segundo a ex-mulher de Alexandre, Mônica dos Santos, ele trabalhava em uma empresa de transporte de valores, com mais de 20 anos na profissão. Ela contou ainda que ele costumava trabalhar com um segurança, mas que hoje estava sozinho. "Ele estava acostumado a fazer esse serviço, e sempre disse que se fosse assaltado entregaria tudo e não reagiria", afirmou.
Mônica foi casada com Alexandre por 18 anos, mas os dois estavam separados há 9. Ele deixa uma filha de 24 anos e dois netos, todos abalados com a perda. "Não estamos acreditando ainda que ele se foi. Mataram um trabalhador. É um absurdo ele ter sido assaltado e morto dentro de uma estação do metrô, com um monte de policiais do lado de fora. E os bandidos ainda acabaram escapando".
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