No último dia 10, o engenheiro eletricista Rodrigo Mariano Miguel, de 35 anos, foi internado no Complexo Hospitalar de São Bernardo do Campo, em São Paulo, após ter sido agredido pelo vizinho, com uma facada no pescoço. Em entrevista ao site 'Extra', ele teria sido surpreendido por um homem, identificado como Wanderson Pacheco de Oliveira, que mora no apartamento ao lado dele. Rodrigo deu entrada no hospital teve um corte profundo no pescoço e um osso da coluna trincado. Ele ficou internado seis dias no hospital. Segundo a vítima, ele já tinha sido vítima de homofobia e de ter sido ameaçado antes. "Eu saí de casa para ir ao mercado e o vi no playground. Achei estranho, pois em oito anos morando aqui eu nunca tinha visto ele por lá. Quando voltei, ele estava com a mulher no mesmo lugar. Ouvi ela dizendo assim: “Tem certeza que é isso que você quer fazer?”, ele disse que sim e ela respondeu: “Então vai lá e faça”. Nessa hora ele me deu uma facada pelas costas, eu caí no chão gritando e ele falou: “Isso é para você aprender a não olhar para um homem de verdade, seu viadinho. Agora você vai morrer", disse em entrevista ao Extra. Rodrigo falou que o agressor teve que ser contido pelo zelador do prédio.
Após ter recebido a facada, Rodrigo ainda conseguiu subir para o prédio e pediu ajuda para um amigo. O engenheiro ainda contou que sempre que encontrava com o acusado no elevador, ouvia comentários homofóbicos. "Sempre que a gente se encontrava no elevador ou no corredor, ele mandava algumas indiretas. Quando estava com a esposa, falava: “Pra mim, viado tem é que morrer. Esse povo tem que ir para o inferno. Mas como ele não se direcionava exatamente a mim, eu ignorava, achava que era só um louco que falava besteira. Não imaginei que ele fosse capaz de fazer isso", disse. Wanderson foi preso em flagrante por agentes da Guarda Civil Municipal e foi levado para a delegacia da região, segundo informações da Polícia Civil. Ele foi autuado por lesão corporal e liberado em seguida. Para à polícia, ele admitiu que não tinha um bom relacionamento com o vizinho, que teria batido na parede de sua casa para reclamar do barulho, momentos antes do incidente. O engenheiro afirmou que pretende registra uma ocorrência contra o vizinho. "Como que uma pessoa que quer só agredir outra dá uma facada no pescoço? Ele quis me matar. Não é lesão corporal, é tentativa de homicídio. Ele falou que eu ia morrer. E agora a minha vida parou: vou ficar três meses com um colar cervical, não consigo trabalhar, sinto uma dor quase insuportável. Minha vida vai parar por três meses", lamenta.
Por conta do corte, Rodrigo vai ter que usar colar cervical por três meses |
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade