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Hopi Hari é condenado por revista íntima de funcionários

Um trabalhador foi preso acusado de furto por portar R$ 14 nas dependências do parque

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04/07/2012 às 22:48 • Atualizada em 30/08/2022 às 1:13 - há XX semanas
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A Justiça do Trabalho condenou em R$ 500 mil o parque de diversões Hopi Hari, localizado em Vinhedo, em São Paulo, por danos morais coletivos. A condenação foi dada após ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que denunciou o parque por submeter trabalhadores à revista íntima e à revista de armários, bolsas e outros pertences. Um funcionário havia ganhado uma ação contra o Hopi Hari em segunda instância após relatar violações trabalhistas graves. Entre as violações, estava o fato de ter sido submetido à revista íntima que o levou à quase nudez e à prisão sob a acusação de furto de dinheiro do caixa, por portar R$ 14 nas dependências do parque. O trabalhador permaneceu preso por quatro dias e só foi liberado após o pagamento de R$ 450 de fiança. Ele nega que tenha roubado o dinheiro, segundo o G1. O MPT instaurou procedimento para investigar a conduta do parque após receber o processo. Depois da realização de audiência, o procurador Ronaldo Lira esteve no Hopi Hari para reunir mais informações. Os funcionários relataram ao procurador que a revista consistia em 'abrir ou retirar as roupas para exibição de partes do corpo, inclusive partes íntimas, verificação interna de bolsos, retirada de sapatos, palmilhas e meias'.

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