O horário brasileiro de Verão, que acaba a zero hora deste domingo (17), contribuiu para a redução da demanda por energia no horário de ponta - entre 18h e 21h - em 2.477 megawatts (MW), de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). O valor corresponde a 4,5% da demanda máxima dos estados que adotaram o horário diferenciado desde 21 de outubro de 2012. No sistema Sudeste/Centro-Oeste, a diminuição foi de 1.858MW, enquanto no sistema Sul a redução foi de 610 MW. Já no sistema Norte, a demanda foi menor em apenas 9MW, correspondentes ao estado do Tocantins. Na temporada anterior (2011/2012), a redução obtida no horário de ponta foi semelhante, de 4,6% em todas as regiões participantes. O percentual é o mesmo quando se contabiliza os últimos dez anos de horário de Verão no país. Segundo o ONS, a economia feita no sistema Sudeste/Centro-Oeste representa duas vezes e meia a carga no horário de ponta de Belo Horizonte, enquanto a economia no sistema Sul corresponde a 75% da demanda de Curitiba. A economia verificada, porém, não conseguiu atingir a meta prevista pelo governo, de R$ 180 milhões, pois a energia gerada pelas térmicas, ligadas a todo vapor, é mais cara. Como fim do horário de verão, os bancos e outros serviços, além da programação de TV, voltam ao normal.
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