"Perdi um pai e um líder, mas tem que se dar um jeito para que a bandeira dele não caia porque os ideais dele são o futuro do Brasil.” Foi o que João Campos, de 20 anos, filho do ex-governador Eduardo Campos, disse na manhã desta quinta-feira (14), ao primo Joaquim Pinheiro, durante visita à família. Em entrevista ao 'Estadão', Pinheiro disse que João e a família vivem um clima de perplexidade, ainda sem entender o que aconteceu. "A família está procurando um ajudar aos outros para não perder o chão”, disse ele na saída.
João chegou a ser cogitado como um possível candidato a deputado federal, mas o projeto foi adiado depois dele ter tido um conflito com a prima, a vereadora Marília Arraes (PSB). A jovem passou a apoiar a reeleição de Dilma e do candidato adversário ao governo, Armando Monteiro Neto (PTB), depois de não conseguir o apoio de Eduardo Campos para seu projeto de se eleger deputada estadual. Marília reclamou do estilo centralizador de Campos, o que incluía a Juventude Socialista que, segundo ela, pela vontade de Campos, teria o filho João como coordenador. Diante do conflito, o próprio João divulgou uma nota dizendo precisar se preparar para fazer jus à herança política deixada pelo avô Miguel Arraes e pelo pai.O velório de Campos ocorrerá no Palácio Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. Não se sabe ainda quando será, pois depende da liberação dos restos mortais do ex-governador pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.
Ideais do meu pai são futuro do Brasil, diz filho mais velho do candidato |
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