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Inquérito indica que anestesista preso por estupro pode ter sedado vítima até 7 vezes

Análise também indica que crime começou 50s após marido deixar a sala

Redação iBahia • 19/07/2022 às 22:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:53 - há XX semanas

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					Inquérito indica que anestesista preso por estupro pode ter sedado vítima até 7 vezes
Foto: Reprodução

O inquérito que analisa o vídeo que flagrou o estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, uma cesariana no Rio de Janeiro, indica que ele sedou a vítima ao menos 7 vezes enquanto cometia o crime.

Ainda segundo a análise, o estupro começou 50 segundos após o marido da vítima deixar a sala com o bebê. A investigação foi concluída pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti (DEAM-SJM).

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De acordo com o g1, o anestesista vai ser indiciado por estupro de vulnerável. A previsão é que o inquérito seja enviado ao Ministério Público ainda nesta terça-feira (19).

Ainda segundo o g1, o inquérito apresenta outros pontos relevantes sobre o caso, inclusive o tempo de duração da violência: 9 minutos e 5 segundos. Veja:

  • O vídeo de 1 hora e 36 minutos e 20 segundos, gravado pelo telefone de uma enfermeira, está íntegro e sem edições;
  • O médico aplica medicamento (provável sedação) na vítima 7 vezes durante a ação criminosa;
  • O laudo médico-hospitalar em material usado pelo médico para se limpar após o estupro deu negativo sobre a presença de sêmen. No inquérito, é explicado que como material passou por diferentes recipientes após a coleta não foi possível garantir sua integridade;
  • Tempo total do estupro: 9 minutos 5 segundos;
  • Laudo de medicamentos: cetamina e propofol; como as ampolas de medicamentos estavam quebradas pela própria utilização, a perita previu a possibilidade de contaminação entre os frascos;
  • 19 pessoas foram ouvidas no inquérito (anestesista, vítima, marido, corpo técnico/médico e policiais).

Outros casos e denúncia do Ministério Público

O anestesista também está sendo investigado em outro inquérito da Polícia Civil. O médio é suspeito de ter cometido outros 40 possíveis casos de estupro em pacientes.

O número representa o total de procedimentos cirúrgicos realizados com a participação de Giovanni Quintella. Apenas no Hospital da Mãe, em Mesquita, o médico realizou 44 cirurgias.

Mesmo sem o encerramento das investigações, o Ministério Público denunciou o médio à Justiça, o que o tornou réu. Além da condenação, o MPRJ pediu também uma indenização em favor da vítima, em um valor que não seja inferior a 10 salários mínimos.

O Ministério Público entendeu que, mesmo sem a conclusão do inquérito, havia provas suficientes para fazer a denúncia.

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