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BRASIL

Jean Wyllys tenta emplacar legalização da maconha no Congresso

Deputado irá criar um projeto de lei que tem como base o controle do consumo no país

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06/02/2014 às 9:16 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:39 - há XX semanas
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O deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) está prometendo tocar fogo no Congresso Nacional com uma proposta que já vem se discutindo há algum tempo no país. Enquanto o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) criou um Projeto de Lei (7663/2010) que prevê uma penalidade maior para os traficantes de drogas, deixando em aberto o limite que separa o traficante do usuário e que já foi aprovado na Câmara, Wyllys apresentará um para legalizar a maconha no Brasil. Em entrevista à revista Rolling Stone Brasil, o parlamentar repudiou o projeto de Terra, afirmando que trata-se de um retrocesso e citou países de primeiro mundo, como Portugal e Espanha, para alegar que é possível controlar o limite do consumo em solo brasileiro. "As bases do projeto serão as experiências de Portugal e Espanha. Na Espanha, a maconha é comercializada em clubes específicos para essa finalidade e as pessoas precisam se associar. Uma vez feito isso, podem usar lá mesmo ou levar uma quantidade para casa. O Estado controla a qualidade e a quantidade do tudo que é plantado. Com isso se controla o tráfico. Começamos a estudar isso no final do ano passado", disse, antes de revelar que ainda tentou aprovar uma emenda a um dos projetos de Osmar Terra para combater o risco que as bebidas trazem à vida das pessoas, sem sucesso. "Tentei aprovar uma emenda ao projeto dele para colocar aviso no rótulo das bebidas sobre os riscos do abuso do álcool, mas foi vetado. Isso mostra que não há o interesse genuíno de combater o problema", afirmou. Ainda na publicação, Wyllys garante que o uso de maconha não é "porta de entrada" para outras drogas e se citou como exemplo. "Dizer que a maconha é a porta de entrada para outras drogas é um discurso demagógico. Nem todo mundo que usa uma droga parte para outra. Mas se isso fosse verdade, a droga de entrada não seria a maconha. Seria o álcool. Meu pai era alcoólatra, não passava um dia sem beber. Morreu de alcoolismo. Eu bebo socialmente e não sou igual ao meu pai. No caso da predisposição, existem mais pessoas que tem propensão ao alcoolismo do que ao vício em maconha. O usuário da maconha não pode ser comparado ao usuário do crack", garantiu.

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